O Estado de São Paulo terá uma divisão especial da Polícia Civil para investigar crimes cibernéticos, incluindo aqueles que envolvam criptomoedas.
A novidade foi anunciada por João Dória, Governador do Estado São Paulo, em publicação no Diário Oficial do Estado.
A segmentação, intitulada Divisão de Crimes Cibernéticos (DCCIBER) é descrita como “uma superestrutura contra os cibercriminosos”.
O governador criou a divisão através do Decreto n° 65.241.
Conforme apontou o Cointelegraph, a iniciativa integra o projeto de modernização da Polícia Civil de Ruy Ferraz Fontes, Delegado-Geral da Polícia Civil de São Paulo.
A nova divisão será comandada pelo Delegado de Polícia Gaetano Vergine, e ficará no 16° andar do edifício Palácio da Polícia, na Rua Brigadeiro Tobias, 527, Luz.
O andar foi completamente reformado para receber a DCCIBER, e parte do efetivo será da 4° Delegacia de Polícia de Investigações sobre Fraudes Patrimoniais Praticadas por Meios Eletrônicos.
De acordo com o governo, todos os policiais serão especialistas em investigação e combate ao cibercrime.
No próximo mês, 30 policiais vão se especializar em Técnicas de Investigação de Crimes Cometidos por Meio Eletrônico, enquanto 50 já realizaram um curso de especialização em investigação e coleta de informações.
A nova divisão será responsável por investigar diversos crimes através de meios eletrônicos, como fraudes contra instituições financeiras praticadas; fraudes contra instituições de comércio eletrônico praticadas; lavagem e ocultação de ativos ilícitos; violação de dispositivos eletrônicos e redes de dados, entre outros.
Hacks, malwares, cryptojacking, além de supostos golpes com Bitcoin (BTC) e outras criptomoedas também poderão ser de responsabilidade da DCCIBER.