O Banco Central do Brasil anunciou na segunda-feira (7) o novo nome da moeda digital brasileira, que se chamará Drex. Segundo relatado, as letras “D” e “R” se referem ao Real Digital, “E” vem de eletrônico e “X” destaca uma suposta modernidade do projeto.
No entanto, o nome já virou piada entre a comunidade judaica. Isso ocorre pois o termo se pronuncia da mesma forma que a palavra “dreks”, plural da palavra “merda” em iídiche, uma variação do idioma hebraico.
Além disso, a nova moeda brasileira também se parece com “dreck”, que significa lixo em alemão.
Como funcionará o Drex?
Diversos governos ao redor do mundo estão desenvolvendo moedas digitais de banco central. Essas novas moedas, que existem apenas em versão digital, dão ao governo um controle financeiro sem precedentes.
O governo da China é certamente o mais avançado no desenvolvimento de CBDCs.
Com estas novas moedas, os governos poderão, por exemplo, emitir ou distribuir um dinheiro que só poderá ser gasto com coisas ou atividades específicas.
Além disso, novas formas de manipular a economia serão possíveis, como determinar um um prazo de validade para que um dinheiro seja gasto. Ou mesmo será possível impedir o gasto em itens com alta pegada de carbono para impedir mudanças climáticas, caso seja a vontade do governo vigente.
Criptomoedas são alternativa
Enquanto a maioria dos governos trabalham nestas soluções, as criptomoedas descentralizadas funcionam de maneira oposta, permitindo uma liberdade financeira sem precedentes na história.
Criptomoedas, como Bitcoin, Monero e Bitcoin Cash, permitem transferências de pessoa para pessoa livremente, não necessitam de confiança em terceiros e possuem emissão previsível, diferente das moedas de governo inflacionárias.
A adoção das CBDCs pode certamente acelerar o uso das criptomoedas, à medida que as pessoas e empresas buscam por soluções monetárias mais confiáveis.