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El Salvador e Lugano assinam acordo para espalhar a adoção do Bitcoin

El Salvador e Lugano assinam acordo para espalhar a adoção do Bitcoin

A embaixadora salvadorenha, Milena Mayorga, anunciou na última sexta-feira (28) que El Salvador e Lugano assinaram um Memorando de Entendimento sobre Cooperação Econômica.

O anúncio foi feito durante o primeiro dia do fórum inaugural da Theter Plan B, em Lugano, na Suiça.

A parceria entre o país latino-americano e a cidade suíça apoiará “iniciativas para impulsionar a adoção de Bitcoin e outras criptomoedas em suas respectivas regiões”. 

Além disso, a mesma visa “promover o intercâmbio de estudantes e talentos entre El Salvador e Lugano”.

El Salvador também abrirá um “escritório Bitcoin” em Lugano para difundir a adoção da criptomoeda na Europa.

Tether por trás do acordo entre El Salvador e Lugano

A Tether, a empresa por trás do maior USDT de stablecoin do mundo, está trabalhando para tornar Lugano um hub de criptomoedas onde as pessoas podem gastar Bitcoin e stablecoins por meio de uma iniciativa chamada “Plan B”.

Milena Mayorga, disse no anúncio: 

“Meus colegas salvadorenhos e eu estamos muito empolgados com a promessa do Bitcoin e estou ansiosa para ver como essa iniciativa ajudará a aumentar o acesso à segurança econômica e à liberdade econômica para todos, um dos principais objetivos do governo do presidente Nayib Bukele.”

El Salvador no ano passado tornou o Bitcoin uma moeda legal, tornando-se o primeiro país do mundo a tomar a iniciativa. 

A lei exige que as empresas aceitem o ativo para pagamento se essas empresas tiverem os meios tecnológicos para fazê-lo.

O líder da nação da América Central, Nayib Bukele, também comprou dezenas de milhões de dólares em criptomoeda, e os entusiastas do Bitcoin se reuniram no país para conferências e para espalhar a adoção.

Mas o governo dos EUA criticou a medida, com legisladores alegando que ela “representava riscos” para o sistema financeiro americano e poderia “enfraquecer a política de sanções dos EUA, capacitando atores malignos como a China e organizações criminosas organizadas”.

E o FMI instou o pequeno país a descartar completamente a ideia por causa dos “grandes riscos para a integridade financeira e do mercado, estabilidade financeira e proteção ao consumidor”.

Vale destacar que a porta-voz do governo de El Salvador não deu mais detalhes sobre o novo acordo com Lugano.

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