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Elite de Santos levou calote de quase R$300 milhões de empresa suspeita de pirâmide com bitcoin

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A lista de credores da BWA Brasil, empresa suspeita de operar um esquema de pirâmide financeira com bitcoin que lesou quase duas mil pessoas, mostra que a maioria dos clientes residia em bairros nobres da cidade de Santos, SP, segundo informações do Portal do Bitcoin.

Alegando uma dívida de quase R$300 milhões, a BWA, que prometia rendimentos fixos mensais entre 3% e 5,2% ao mês em supostos investimentos em criptomoedas, recentemente pediu uma Recuperação Judicial.

Fundada por Paulo Bilibio, a empresa admitia apenas investidores convidados para o negócio, mas deixou de pagar os clientes em novembro do ano passado.

Conforme aponta a matéria, a elite da baixada santista era o alvo principal da BWA.

Na sede da empresa, em Santos, mais de 800 pessoas foram lesadas e, segundo a lista dos credores, boa parte reside em bairros nobres da cidade, como o Ponta da Praia.

O negócio também convenceu investidores de São Paulo, capital, e do do Leblon, região nobre do Rio de Janeiro.

Segundo a reportagem, há aportes no nome de empresas “que chegam à casa de R$ 14 milhões”.

Um investidor que preferiu não ser identificado, chegou a dizer que a empresa “prejudicou a economia de uma cidade inteira e levou muitos à falência”.

Com um escritório de luxo em Santos, a BWA conquistou os investidores, que acreditavam se tratar de uma empresa confiável.

Contudo, quando os pagamentos pararam no final do ano passado, o fundador, Paulo Bilibio, deixou o Brasil em direção à Miami e a BWA deu diversas desculpas e deixou de atender os clientes.

Agora, alegando dívida de mais de R$295 milhões, a empresa teve o pedido de Recuperação Judicial atendido pela Justiça.

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