O ex-CEO da Prudential e Veterano de Wall Street, George Ball, diz que em breve o bitcoin se tornar um ativo “porto-seguro”, e muitos investidores ricos considerarão comprá-lo.
Em entrevista a Reuters, George Ball comentou que sempre foi um oponente do bitcoin, da criptomoeda e da tecnologia que sustenta a blockchain, conforme reportou o Bitcoin Exchange Guide.
Entretanto, com o estímulo monetário do governo, as criptomoedas fazem sentido, porque segundo George “o governo não pode estimular os mercados para sempre”.
“Você tem uma onda de liquidez, que é realmente o que está impulsionando e segurando o mercado de ações agora, o risco de uma eleição”, disse Ball.
Os metais preciosos também aumentaram, com o ouro atingindo um novo recorde acima de USR$2.000.
Mas quando a tinta da impressora de dinheiro acabar, o que pode acontecer por volta do quarto trimestre, tanto os traders quanto os investidores precisarão “realinhar suas carteiras sustancialmente” em favor da criptomoeda.
Para Ball, “se eles imprimirem dinheiro, isso desvaloriza a moeda e provavelmente até coisas como títulos do Tesouro protegidos contra a inflação, podem ser corrompidos”.
Investidores ricos provavelmente recorrem ao bitcoin ou algo parecido como um produto básico para fugir da inflação.
É uma vitória para o bitcoin, pois de qualquer forma, os investidores estarão se voltando para o bitcoin e a hora para isso é agora, afirma o veterano.
George também aponta com o maior ativo digital não é buscar um refúgio fiscal, mas é algo que o governo não pode minerar, e ao contrário da moeda fiduciária, o bitcoin “não vai perder o valor”.
“Não há rendimento hoje. E assim o Bitcoin ou outra criptomoeda se torna muito atraente a longo prazo, quero fazer um porto seguro para meu dinheiro ou uma aposta especulativa de curto prazo… Acho que é para onde muitas pessoas se voltarão após o Dia do Trabalho” declara Ball.
George Ball começou sua carreira como corretor de ações na EF Hutton & Co., onde foi presidente entre 1977 e 1982. Ele deixou a EF Hutton em julho de 1982 para se tornar o CEO da Prudential-Bache Securities (mais tarde renomeada para Prudential Securities), que dirigiu até fevereiro de 1991. Atualmente é CEO da Sanders Morris Harris (SMH).