Com a queda do Bitcoin na última terça-feira (24), na qual o ativo despencou mais de R$ 4 mil em poucos minutos, a procura pela criptomoeda teve um aumento considerável no mercado brasileiro.
A desvalorização de mais de 15% no preço do ativo revelou um índice insuficiente de vendedores do setor operando no país, conforme reportou o Radar BTC.
Além disso, como consequência da alta demanda por bitcoin enquanto a moeda registrava uma queda constante, as negociações envolvendo o ativo atingiram valores muito superiores ao preço que a moeda é negociada no mercado internacional.
O fenômeno, registrado apenas no Brasil, mostrou que o bitcoin estava sendo vendido 10% mais caro em relação a cotação no momento das vendas.
Trata-se da lei de oferta e demanda. Houve um choque entre a alta procura pelo ativo e o fato de que não havia bitcoin suficiente para vender em corretoras de criptomoedas, balcões de OTC e, talvez, até em vendas P2P.
O ágio, como é chamado o valor adicional cobrado em operações financeiras, foi medido através da cotação em dólar do preço do bitcoin na Coinbase.
Especula-se que a desvalorização no preço da criptomoeda se deu devido à queda de 40% no hashrate de sua rede, que caiu de mais de 98.000.000 TH/S para 57.700.000 TH/S.
As altcoins acompanharam o movimento de queda do bitcoin e despencaram junto ao ativo.