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Empresa acusada de pirâmide com bitcoin culpa coronavírus por falta de pagamentos

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A G44 Brasil, empresa de bitcoin e criptomoedas acusada de pirâmide financeira pelos próprios clientes, declarou na Justiça que não pode pagar os investidores devido a crise acarretada pela pandemia do coronavírus.

Em uma ação judicial movida por dois clientes que cobram uma dívida de R$55 mil, a empresa afirmou que o dinheiro está “paralisado” em criptomoedas, não podendo transferir o valor para contas em bancos no Brasil, reportou o Cointelegraph.

Os investidores aplicaram o dinheiro na G44 em junho de 2019, mas a empresa não realiza pagamentos desde novembro, de acordo com a ação.

Coronavírus

De um lado, os clientes citam o COVID-19 para pedir o arresto de bens da G44 Brasil, argumentando sobre os riscos de não receberem os lucros e o capital investido.

De outro, a empresa afirma que não consegue utilizar os serviços de bancos no Brasil para converter as criptomoedas em reais, e afirma:

“A empresa G44 Brasil informa que não realizará o pagamento dos dividendos, conforme acordado, porque, em razão da pandemia do coronavírus, o mercado da bolsa de valores caiu e ela não poderá realizar os pagamentos porque seus recursos líquidos estão em criptomoedas, estando as contas bancárias paralisadas.”

Embora os investidores tenham solicitado o bloqueio de bens em nome da G44 e de empresas associadas, além de carros e o passaporte de sócios do negócio, a Justiça determinou somente o bloqueio doss R$55 mil em dinheiro em contas da empresa.

Problemas de pagamento

A G44 Brasil é alvo de investigações da Justiça e de alerta da Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Em novembro de 2019, alegou problemas de liquidez, pedindo um distrato de 90 dias que expirou no dia 25 de fevereiro.

Sem pagamento, clientes da empresa passaram a temer um possível calote e acusaram a empresa de se tratar de uma pirâmide financeira, mas a G44 nega.

Segundo reportagem de novembro de 2019 do jornal Correio Braziliense, a empresa entrou na mira do Ministério Público local e da Polícia Civil, acusada de operar esse tipo de esquema fraudulento.

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