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Empresa brasileira faz parceira com um dos principais bancos da Alemanha para custodiar Bitcoin

Empresa brasileira faz parceira com um dos principais bancos da Alemanha para custodiar Bitcoin

O grupo MDX Tech, empresa brasileira de soluções em infraestrutura de TI, anunciou a parceria com um dos principais bancos tradicionais da Alemanha para custodiar os bitcoins e outras criptomoedas de clientes da empresa, conforme reportagem do Cointelegraph.

A fintech WE será a primeira empresa brasileira a oferecer custódia de criptomoedas apoiada pela legislação nacional e regulamentada a dar ‘Pontos de Fidelidade’ para seus clientes.

O nome do banco ainda não foi divulgado, e todo o processo está sendo acompanhado pelo CEBRAS – Centro Brasileiro de Internacionalização de Negócios na Alemanha.

O projeto está sendo coordenado por Rodrigo Mastrangelo, diretor da WE; Antonio Silva, fundador do Grupo MDX e pelo diretor-executivo e fundador do CEBRAS, Paulo Boelter, que atua como procurador legal da empresa na Alemanha.

Segundo Mastrangelo:

“A Alemanha é reconhecida no mundo inteiro por suas leis e integridade nos negócios e, recentemente, estipulou padrões que os bancos comerciais precisam atender para realizar custódia regulamentada de criptomoedas”.

O intuito é trazer segurança para os clientes, diz Mastrangelo, “então, com esta parceria, temos um banco tradicional fazendo custódia das criptomoedas de nossos clientes de acordo com a lei da Alemanha. Isso é garantir a segurança para nossos clientes”, afirma.

A fintech tem o objetivo de se tornar um banco de criptomoedas mundial, portanto, vai oferecer diversos serviços financeiros para seus clientes.

Com o programa de fidelidade em pontos, em primeiro momento, os clientes do banco poderão trocá-los pela criptomoeda LQX e alguns outros produtos em sites parceiros. 

Antonio Silva declarou que buscou a legalidade das operações e a segurança para custódia dos ativos dos clientes.

“(…) Não é melhor ter um custodiante regulamentado que, por lei, tem que garantir a segurança do ativo e, em caso de qualquer problema, garantir a liquidez dele? Foi isso que buscamos, ninguém pode falar que eu vou pegar o Bitcoin de ninguém, pelo contrário, sou hoje a única empresa de criptomoedas do Brasil que oferece custódia 100% dentro da lei e com a garantia de um banco tradicional (…)”, afirmou Silva.

Por mais que a empresa seja desenvolvida por brasileiros, a Fintech WE está sediada na Alemanha. Segundo o fundador do grupo MDX Tech, o país foi escolhido por ser o que mais respeita o uso das criptomoedas.

“O Brasil não tem este arcabouço regulatório sobre cripto ou sobre custódia e a CVM já disse que Bitcoin em sua essência não é valor mobiliário, então estamos oferecendo custódia de um ativo que não é valor mobiliário. Também não estamos captando dinheiro para isso, portanto, não estamos sujeitos à CVM. Mas mesmo assim eu quero saber o que eles querem. Se querem que eu vire ‘regulado’ pela CVM eu viro (…)”, finalizou o co-fundador da WE.


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