A gestora de ativos brasileira – Hashdex – recebeu aprovação da SIX Swiss Exchange para listar produtos negociados em bolsa de criptomoedas na Suíça.
Assim, o escritório visa expandir seu alcance global e fornecer seus serviços a investidores europeus.
A nação europeia demonstrou uma postura favorável em relação às entidades dispostas a introduzir produtos negociados em bolsa de criptomoedas.
A iniciativa tornou-se possível depois que a empresa brasileira recebeu luz verde da SIX Swiss Exchange, principal bolsa de valores da Suíça.
A entrada da Hashdex no ecossistema suíço terá como objetivo estabelecer uma ponte entre investidores locais e europeus, que podem então ingressar no mundo das criptomoedas.
O fundador e CEO – Marcelo Sampaio – disse que o principal objetivo de sua organização é oferecer “exposição simples, segura e diversificada por meio de cestas de criptoativos que abordam vários setores neste espaço emocionante”.
Ele também descreveu a Hashdex como a maior gestora de ativos digitais da América Latina.
Bruno Sousa –Chefe de Expansão Global– comentou sobre a colaboração com a SIX Swiss Exchange:
“Com base no sucesso de nossa gama de soluções do outro lado do Atlântico, que atendem aos melhores padrões da categoria, nosso objetivo é disponibilizá-las primeiro na Suíça e em breve para os investidores europeus.
A Suíça oferece uma estrutura legal favorável aos criptoativos e é um passo crucial em nosso desenvolvimento global.”
A expansão da Hashdex para a Suíça reforça os planos da empresa de solidificar sua posição em solo europeu.
Não muito tempo atrás, a empresa nomeou Laurent Kssis como diretor administrativo e chefe da Europa.
Além disso, a Hashdex tem recrutado ativamente talentos em Zurique, Paris, Londres, Lisboa e outros centros europeus para apoiar a expansão global da empresa.
Outro gerenciador de ativos de criptomoedas que oferece produtos negociados em bolsa na Suíça é o CoinShares.
No ano passado, a SIX Swiss Exchange aprovou um Bitcoin ETP introduzido pela empresa, sob o ticker BITC.
O diretor de receita da CoinShares – Frank Spiteri – acredita que os clientes institucionais têm um “processo de due diligence muito forte”.
Como tal, eles merecem lidar com o “melhor produto da categoria para atender a essa demanda”.
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