Empresa pretende lançar primeiro ETF de criptomoedas da Coréia do Sul

O Kookmin Bank (KB), uma das principais instituições financeiras da Coreia do Sul, pretende oferecer fundos negociados em bolsa (ETFs) e produtos futuros de criptomoedas para investidores de varejo.

ETFs de criptomoedas

Os fundos negociados em bolsa (ETFs) de criptomoedas são instrumentos financeiros que rastreiam o valor de um ativo específico ou de uma coleção de ativos. 

Esses produtos permitem que os investidores diversifiquem suas participações sem realmente possuir nenhum dos tokens, que são custodiados por um terceiro regulamentado.

Muitos desses ETFs voltados para o mercado à vista já estão ativos no Canadá, Europa, Brasil e Chile. 

Os EUA aprovaram o ETF ProShares Bitcoin Strategy para o mercado futuro, que começou a ser negociado na Bolsa de Valores de Nova York (NYSE).

De acordo com um anúncio recente, a Coreia do Sul pode se tornar o próximo país dessa lista desde que o Kookmin Bank revelou planos de lançar tal ferramenta financeira. 

A instituição formou uma unidade chamada “Comitê Preparatório de Gestão de Ativos Digitais” para trabalhar nesse objetivo.

O banco prometeu lançar um produto composto por ETFs de ativos digitais e um fundo de ações de criptomoedas. 

Honggun Kim – Head of Index Quant Management da KB – confirmou a notícia:

“Vamos lançar um fundo de ações com tema de ativos virtuais, etc. Planejamos publicar periódicos também.”

Atualmente, o governo sul-coreano não permite que bancos locais ofereçam serviços de negociação de criptomoedas diretamente. 

Por outro lado, as organizações financeiras são capazes de fornecer oportunidades indiretas de ativos digitais por meio de parcerias com exchanges.

Sohn Byung-doo – CEO da Korea Exchange (KRX) – opinou que o país deveria abraçar ainda mais a indústria. 

Ele estimou que cerca de cinco milhões de moradores locais são investidores de cripto-ativos, enquanto o volume diário de transações no mercado de criptomoedas no país aumentou rapidamente.

Ao mesmo tempo, o executivo pediu uma regulação abrangente do mercado. Tal legislação concederia mais proteção ao investidor e suporte às transações:

“Agora é a hora das exchanges competirem diretamente com as exchanges estrangeiras.”

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