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Empresário brasileiro forja o próprio sequestro para dar calote em clientes

Empresário brasileiro forja o próprio sequestro para dar calote em clientes

Alexsandro Rodrigues Alves resolveu executar o plano de forjar o próprio sequestro para dar calote em clientes. O falso sequestro aconteceu por causa das dívidas e da associação com a empresa G44, conforme reportagem do Portal do Bitcoin.

A vítima de um grupo envolvido com a G44 Brasil, entrou na justiça para reaver R$60 mil aportados na empresa e os rendimentos prometidos.

Esta vítima investiu também em uma empresa do GSAF sob a promessa do lucro de 8% ao mês com investimentos em criptomoedas.

Entretanto, o Grupo GSAF está envolvido também com a empresa G44 Brasil, de acordo com o processo.

O GSAF se tornou suspeita de pirâmide financeira e a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), condenou seus sócios a pagarem multas que somam R$750 mil pela oferta de investimentos mobiliários sem autorização da autarquia.

Após a condenação de pirâmide financeira e a multa, um dos sócios, Alexsandro Rodrigues Alves, forjou o próprio sequestro para evitar pagar os clientes do GSAF.

Entretanto, a farsa do sequestro terminou com Alexsandro preso, bem como a abertura de inquérito contra os sócios do GSAF por estelionato.

A vítima que perdeu R$60 mil percebeu que estava dentro de uma suposta pirâmide financeira que ofertava criptomoedas e outros ativos.

O valor de R$60 mil, integralizado no Grupo SAF, teria sido aplicado na G44 Brasil, uma empresa que vem sendo investigada pelas autoridades por suspeita de pirâmide.

O juiz Cleber de Andrade Pinto, da 16ª Vara Cível de Brasília (DF), decidiu conceder uma liminar para “determinar o arresto da quantia de R$ 74.400,00, pelo sistema Bacenjud, em contas de titularidade dos réus”.

O valor mencionado pelo juiz, inclui o montante aplicado bem como o que foi prometido de lucro. De acordo com Cleber de Andrade “a promessa de retorno financeiro irreal, evidencia a existência de pirâmide financeira”.

O Grupo G44 Brasil é supostamente um empreendimento de mineração, que segue atuando no mercado mesmo com a multa da CVM que já ultrapassa R$750 mil.

Os investidores começaram a relatar atrasos em pagamentos e bloqueios de saques na G44 em 2019, mas a partir de novembro que a situação piorou.

O grupo deixou de pagar 10 mil associados, prometendo quitar sua dívida em fevereiro. Entretanto, em maio, a empresa sugeriu um prazo de cinco anos para pagar as vítimas.

A G44 opera no Brasil desde 2017, o líder do grupo empresarial, Saleem Ahmed Zaheer, define a empresa como uma “holding empresarial que faz gestão de empresas do segmento de tecnologia em criptomoedas, mineração de pedras e metais preciosos e prestação de serviços”.

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