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Empresas de criptomoedas devem deixar explícito riscos do setor, afirma SEC

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A Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC) – instou as empresas locais que fornecem serviços com criptomoedas a divulgar os riscos associados a essas operações aos clientes. 

A agência alertou os investidores para serem totalmente cautelosos ao investigar a classe de ativos, pois podem sofrer perdas financeiras.

A SEC dos EUA emitiu orientações para uma ampla gama de entidades, incluindo empresas relacionadas a criptomoedas, para explicar em detalhes a essência de suas operações e revelar os riscos potenciais para os clientes.

O regulador lembrou que não há um padrão explícito para proteger os ativos digitais e, como tal, eles devem ser considerados um passivo nos balanços das empresas. 

As organizações também devem divulgar a “natureza e quantidade” das criptomoedas pelas quais são responsáveis.

“Os mecanismos tecnológicos que suportam como os cripto-ativos são emitidos, mantidos ou transferidos, bem como as incertezas jurídicas em relação à manutenção de cripto-ativos para outros, criam riscos aumentados significativos… incluindo um risco aumentado de perda financeira.”

A segurança de várias entidades já foi violada nos últimos meses, resultando em prejuízos para os usuários. 

Em janeiro, hackers atacaram a principal exchange de criptomoedas CryptoCom e drenaram US$ 34 milhões em ativos digitais da bolsa.

No início desta semana, a sidechain ligada ao Ethereum – Ronin Network – também foi explorada por criminosos que roubaram US$ 625 milhões em criptomoedas. 

Em ambos os casos, porém, as vítimas foram totalmente reembolsadas.

Apesar de delinear planos para não banir os empreendimentos de criptomoedas nos Estados Unidos, a SEC é uma grande defensora da aplicação de regulamentos abrangentes ao setor.

No início deste ano, Gary Gensler – o atual presidente da SEC – opinou que os vigilantes financeiros de Washington deveriam supervisionar diretamente as exchanges de criptomoedas. 

Em sua opinião, tal iniciativa deve acontecer em 2022 para conceder aos investidores maior proteção ao lidar com bitcoin e altcoins:

“Pedi à equipe que analisasse todas as maneiras de colocar essas plataformas dentro do escopo de proteção ao investidor. 

Se as plataformas de negociação não entrarem no espaço regulamentado, seria mais um ano de vulnerabilidade do público.”

Qual sua opinião? Deixe na seção de comentários abaixo.

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