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Entenda por que você está ficando cada dia mais pobre

Inflação - Bitcoin

O preço de todos os produtos, bens e serviços estão se tornando exponencialmente mais caros à medida que o efeito da inflação da moeda se alastra nas economias, não somente no Brasil, mas em todo o mundo. 

Como comprovado pelo Canal Sobrevivencialista, o custo de alimentos básicos subiu em média 60,6% de 2020 a 2021, algo que pode ser facilmente observado por qualquer pessoa. Ainda assim, o governo insiste que a inflação, medida pelo IPC, é de menos de 10%.

O custo de vida em qualquer região brasileira está crescendo em ritmo acelerado, e os efeitos adversos da inflação começam a afetar drasticamente a população mais pobre, principal atingida pelo aumento dos preços. 

Entenda por definitivo por que isso está acontecendo.

Impressão de dinheiro

Antes de explicar em detalhes como a política monetária está te empobrecendo, vamos direto ao ponto: o principal responsável pelo aumento da inflação é o governo pela impressão de dinheiro. Somente em 2020, quase 50% dos reais existentes foram criados. 

Imprimir dinheiro é uma maneira do governo arrecadar mais sem ter que aumentar os impostos, uma vez que esta é uma medida muito impopular e difícil de ser aplicada na prática. 

Por outro lado, como o estado é o emissor da moeda –que você obrigado a usar– ele pode recorrer sempre que desejar a criação de mais unidades monetárias, o que provoca a diminuição do valor do dinheiro, que é transferido para o governo e para as instituições próximas ao estado, como funcionário públicos, políticos e certas empresas.

Quem não consegue obter retorno sobre investimento, aumento de salário ou ganhos superiores ao da inflação real, está efetivamente se empobrecendo. Em resumo, você está se tornando mais pobre para tornar o governo mais rico.

Esse processo é o que está ocorrendo em larga escala na Argentina e na Venezuela, e é o principal responsável pelo empobrecimento massivo dessas populações.

Descontrole do estado

O descontrole dos gastos dos estados é certamente o principal responsável pela inflação, pelos altos impostos e pelo endividamento massivo que compromete as futuras gerações. A maioria dos governos hoje operam com déficits sistemáticos anuais.

O déficit primário do Governo Federal em 2020 foi de R$ 743,1 bilhões. 

Apesar de ter sido um ano atípico, o resultado não é muito diferente em anos normais. O estado brasileiro segue se inflando as custas da população produtiva, que é obrigada a sustentar a máquina estatal.

Como resolver este problema?

É importante destacar aqui que este é um problema apenas para as pessoas e instituições que não fazem parte do alto escalão do governo. Funcionários públicos, políticos e muitas empresas se beneficiam da alta inflação e dos altos impostos.

A solução definitiva para este problema seria simplesmente realizar um corte massivo nos gastos da máquina pública, como feito nas reformas de 1994 que deram origem ao Plano Real, que resolveu o problema da hiperinflação.

Mas acreditar que o governo vai voluntariamente reduzir o seu poder econômico pode ser classificado como uma ingenuidade. 

O atual Governo Federal foi eleito com a clara proposta de reduzir o tamanho do estado, mas a máquina pública segue crescendo anos após ano em gastos e atribuições devido às pressões opostas de funcionários públicos e instituições, provando de maneira concreta que a vontade da maioria não importa realmente muito.

Além disso, vias eleitorais também são ineficientes. Segundo pesquisa publicada pela CNN, 8 em cada 10 brasileiros aprovam o congelamento de preços, o que não somente não resolveria o problema, como provocaria escassez de produtos básicos. Se dependêssemos da democracia, passaríamos pelo o que os nossos irmãos argentinos e venezuelanos vivem há alguns anos.

O plano B

Uma alternativa ao dinheiro do estado foi criada pelo anônimo Satoshi Nakamoto em meados de 2008 – o Bitcoin. O cripto-ativo, após mais de 12 anos de existência, alcançou em 2021 a impressionante marca de US$ 1 trilhão em capitalização de mercado, cerca de 10% do tamanho estimado do ouro, a principal reserva de valor da humanidade.

O bitcoin é um ativo originalmente escasso – sempre vão existir no máximo 21 milhões de bitcoins–. Dessa forma, isso impede que o governo ou quem quer que seja dilua o valor do meio circulante para se beneficiar à custa dos outros.

O Bitcoin, devido às suas características, está se tornando uma alternativa viável não somente ao dinheiro do governo, mas ao governo em si.

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