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setembro 23, 2024 
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Os ETFs de Bitcoin registraram US$ 158,3 milhões em entradas somente no dia 19 de setembro, um dos volumes mais altos já registrados. Isto marcou uma reversão acentuada na saída de US$ 52,7 milhões registrado no dia anterior.
Os fundos Ark 21Shares Bitcoin ETF (ARKB) e o Fidelity Wise Origin Bitcoin Fund (FBTC) lideraram, registrando US$ 81 milhões e US$ 49 milhões em entradas.
O IBIT, ETF de Bitcoin da BlackRock, registrou três dias consecutivos de entrada próximo a zero, apesar de ser o maior fundo do mercado.
O bitcoin passou por uma recuperação notável nas últimas semanas. O criptoativo saiu da faixa dos US$ 52 mil e agora é cotado acima de US$ 62 mil.
Adoção dos ETFs
Diversos ETFs de Bitcoin foram aprovados nos Estados Unidos no começo do ano. Desde então, os ETFs têm se tornado um dos fundos de mais rápido crescimento da história dos mercados financeiros.
Os ETFs são instrumentos simplificados de investimento em bitcoin. Dessa forma, os investidores podem obter exposição à criptomoeda sem a necessidade de realizar a auto custódia.
Estima-se que mais de 1000 instituições financeiras e investidores institucionais tenham obtido exposição ao bitcoin através dos ETFs.
Larry Fink, CEO da BlackRock, afirmou ter ficado surpreso com o desempenho dos ETFs, que ganharam muita atenção do mercado:
“Estou muito otimista quanto à viabilidade do Bitcoin a longo prazo.”
“Fiquei agradavelmente surpreso e nunca teria previsto, antes de apresentarmos o documento, que veríamos esse tipo de demanda no varejo”, afirmou Fink.
A BlackRock é a maior gestora financeira do mundo. A empresa é responsável pelo IBIT, o maior fundo de bitcoins do mercado. O IBIT ultrapassou em alguns meses o GBTC, fundo da Grayscale que já contava com cerca de 10 anos de história.
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