Sem dúvidas, umas das criptomoedas com maior expectativa era o hard fork do Ethereum pós The Merge. A altcoin é fruto de mineradores que decidiram não migrar para o modelo de consenso proof do stake.
Dificuldades enfrentadas pelo Ethereum PoW (ETHW)
Com apostas para alta e outras para queda de capitalização do Ethereum PoW (ETHW), a segunda foi a vencedora.
Afinal, o início da jornada da altcoin tem sido difícil.
Só para exemplificar, o preço da criptomoeda teve uma perda de 31% apenas na última semana.
Além disso, desde a sua alta histórica de US$58.54 em 3 de setembro, o ETHW sentiu uma queda de 86%.
Nesse sentido, conseguimos enxergar que o mercado não está dando muita atenção para a altcoin.
Um dos fatores que pode motivar esse cenário ruim é o fato de projetos importantes, como Chainlink (LINK), Uniswap (UNI) e USDT, não terem dado suporte ao blockchain mais recente.
Outro ponto negativo do ETHW é que em seu curto período de vida ele já conta com questões negativas que acabaram com o entusiasmo inicial.
Problemas técnicos atrapalharam o seu lançamento. Logo após a rede entrar em operação em 15 de setembro, investigadores blockchain descobriram que os desenvolvedores do ETHW escolheram um ID de cadeia que já estava em uso.
Ademais, alguns dias depois, hackers conseguiram fugir com 200 ETHW. Isso porque a rede sofreu um ataque visando uma exploração na ponte Omni na rede EthereumPoW.
A força dos ursos
Mas não é apenas o ETHW que vem passando pelo pessimismo cripto, pois o hype em torno do The Merge fez com que criptomoedas focadas em proof of work ganhassem espaço.
Uma delas foi o Ethereum Classic (ETC). A altcoin teve um bom desempenho de preços com a especulação de que os mineradores iriam migrar para ela após a fusão. Mas isso não aconteceu em grande escala e o ETC voltou para a mão dos ursos.
Até mesmo a principal altcoin do mercado não foi poupada.
O Ethereum conta com uma queda de 15% em relação ao preço que era cotado no dia da fusão.