A equipe Ethereum publicou essa semana que queimou 1 milhão de ETH desde uma atualização de protocolo em agosto.
Isso equivale a cerca de US$4,3 bilhões em criptomoedas que foram retiradas de circulação e destruídas. (Embora pudesse não valer tanto se não tivesse sido destruído.)
No início de agosto, os desenvolvedores do Ethereum atualizaram o blockchain com EIP-1559, uma Proposta de Melhoria do Ethereum que instituiu uma taxa básica, não para os mineiros que validam as transações de rede, mas para a rede tirar de circulação.
A mudança foi projetada para diminuir a taxa de crescimento do token e aumentar seu preço, ao mesmo tempo que alivia alguns dos piores elementos do congestionamento da rede, aumentando os tamanhos dos blocos para incluir mais transações.
Desde a atualização do início de agosto, a rede Ethereum emitiu quase 1,5 milhão de novos ETH como recompensas aos mineiros.
Mas “queimou” 1 milhão de ETH arrecadado em taxas, resultando em uma emissão líquida de apenas cerca de meio milhão, de acordo com o site de dados Watch the Burn.
Impulsionado por uma redução no crescimento da oferta, o preço da ETH disparou de menos de US$3.000 para quase US$4.500 nesse intervalo de tempo, segundo o CoinGecko. A criptomoeda número dois por capitalização de mercado está sendo negociada a US$4.286, até o momento.
Ethereum queima métrica sob fogo
Esses números aparentemente levaram Su Zhu – que investe na Ethereum ao lado de outros blockchains de camada 1, como Solana e Avalanche – a negar a rede no fim de semana (embora ele tenha dito mais tarde que se empolgou).
“A ideia de ficar assistindo a queima e elaborando testes de pureza, enquanto nenhum novato pode pagar pela corrente, é grosseira”, escreveu Zhu.
Isso pode muito bem ser verdade, já que as altas taxas do gás combinadas com os altos preços das moedas mantêm aqueles de fora de Ethereum olhando para dentro.
Mas para aqueles que já investiram, a queima é infinitamente melhor do que uma liquidação.
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