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EUA congelam todos os ativos do governo venezuelano à medida que o volume de Bitcoins P2P sobre no país

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Conforme relatado no dia 5 de agosto no site de notícias MarketWatch o governo estadunidense congelou os ativos venezuelanos.

O Governo Americano anunciou a proibição dos americanos em fazerem negócios com o governo da Venezuela e, essa proibição entrou em vigor imediatamente. Donald Trump justificou a ação, citando a contínua “usurpação” de Maduro do poder e abusos dos direitos humanos por grupos leais a ele.

A proibição vai além do embargo comercial e sanções na indústria petrolífera do país (fonte de quase toda a receita de exportação), já que, desde que foi eleito, Trump vem tentando remover Maduro e chegou até a reconhecer o líder da oposição, Juan Guaidó, como o líder legítimo da Venezuela.

Além das sanções e do embargo comercial, os americanos estão proibidos de se envolverem em transações com qualquer pessoa determinada a ajudar tanto o Maduro quanto seu governo e, os mesmos estão proibidos de entrar nos Estados unidos.

A proibição terá exceção quando se tratar de entrega de alimentos, remédios e roupas e, as transações com o setor privado com a Venezuela ainda estão sendo consideradas.

Uso do Bitcoin na Venezuela

Com a hiperinflação, o impasse presidencial e agora com o embargo dos Estados Unidos, diversos venezuelanos tem utilizado o Bitcoin para tentar evitar a inflação maciça e suas consequencias. De acordo com o site localbitcoins, desde o final de 2018, o volume registrado de Bitcoins semanalmente só vem aumentando.

Volume semanal de Bitcoins na Venezuela

O que isso significa para o Bitcoin?

Ainda não é possível saber exatamente o quanto isso afetará o Bitcoin e o seu preço, mas temos certeza que afetará, como aconteceu na última vez que o Governo Americano aumentou as taxas para a China, em que o Bitcoin valorizou cerca de 40%.

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