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Ex-presidente do BNDES sugere uso da Blockchain para dívida pública, combate ao desmatamento da Amazônia e controle de gastos públicos

Durante a primeira edição do Blocktrends realizado nessa segunda-feira, dia 26 de agosto, Joaquim Levy, ex-presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social (BNDES), destacou que a tecnologia blockchain “Tem a cara do Brasil”.

Conforme reportado na Cointelegraph, Levy destacou durante o evento que a tecnologia é inovadora e pode ser “amplamente utilizada para gerir a divida pública”. Além disso, segundo ele, a cadeia de blocos também pode ser usada para combater as queimadas na Amazônia.

Levy participou por meio de um vídeo gravado, pois não pode comparecer ao evento por razões pessoais.

“A emissão da divida publica em blockchain, com o uso de contratos inteligentes, permitem automatizar a emissão e comercialização de forma inovadora nesta classe de ativos de grande abrangência e fundamental para a economia. Os contratos inteligentes embutidos no código que caracterizam esta tecnologia permite administrar e vender a dívida pública de forma automatizada e segura com a transparência associada a este tipo de registro público distribuído”

Levy, destacou que o uso da blockchain na dívida pública pode reduzir os custos associados a ela e pode revolucionar todo este mercado de capitais. Levy reforçou que como os blocos, neste caso, serão pequenos, ela não teria problema de escalabilidade.


O ex-presidente do BNDES também reforçou que a tecnologia pode ser muito importante para garantir mais transparência nos gastos públicos e registrar as operações do governo.

“A blockchain pode ajudar muito o governo a ter controle de seus gastos e ajudar a população a monitorar estes gastos. Simplificando a auditoria e criando uma gestão integrada entre setor público e privado automatíca onde tudo fica registrado na cadeia de blocos. Registrando as compras e os beneficiários de cada ação. Ela pode inclusive ajudar o trabalho de fiscalização dos tribunais de contas”

Levy destacou ainda que a tecnologia  pode ser usada, de forma eficiente, para combater o desmatamento na Amazônia na medida em que ela possibilita identificar se as madeiras utilizadas em determinados produtos são de proveniência legal e não de desmatamento ilegal.

“Com blockchain você pode ter um registro imutavel destas árvores e toda a estapa deste tranporte para verificação e identificação”

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