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agosto 14, 2024 
2 min. 
A Comissão de Valores Mobiliários de British Columbia, uma instituição que regulamenta o mercado de títulos de uma província no Canadá, destacou que uma exchange de criptomoedas usava os fundos dos clientes para apostar em cassinos online.
Notavelmente, a ezBTC, que operou de 2016 a 2019, entrou em processo de falência e foi dissolvida em 2022. A empresa foi acusada de utilizar cerca de R$ 50 milhões dos clientes de forma indevida.
O caso se assemelha a da falida corretora FTX, que também cometeu crimes ao misturar os fundos dos clientes com as finanças da corretora.
A instituição canadense detalhou:
“Mais de 2.300 bitcoins e mais de 600 ethers foram depositados na ezBtc de 2016 a 2019. A ezBtc rapidamente transferiu os ativos recebidos para os destinos listados nas tabelas abaixo. O saldo diário das carteiras de Bitcoin e Ethereum da ezBtc nunca excedeu 11 bitcoins e 20 ethers, respectivamente.”
O fundador David Smillie foi acusado de crimes financeiros. David aparentemente possuía vício em jogos de azar, tendo enviado mais de 800 bitcoins para duas casas de apostas.
Outras irregularidades também foram encontradas, como o envio de criptomoedas de clientes para contas pessoais do dono da exchange.
O caso demonstra mais uma vez a importância da auto custódia, onde o investidor é responsável pelo armazenamento das criptomoedas. Ao longo dos anos, diversas exchanges perderam fundos de clientes através de hacks, golpes ou mesmo erros contábeis.
O mercado de apostas online vem sendo impactado pelas criptomoedas de forma significativa nos últimos anos. As criptomoedas foram integradas em diversas casas de apostas, permitindo que os clientes joguem com menos burocracias.
