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“Faraó do Bitcoin” e ex-piloto de Pablo Escobar estão envolvidos em pirâmide financeira

"Faraó do Bitcoin"

O “Faraó do Bitcoin”, Glaidson Acácio dos Santos, esteve na mira de uma nova operação da Polícia Federal nesta quinta-feira (11). Segundo a PF, acredita-se que, em parceria com o ex-piloto Pablo Escobar, planejavam levar os crimes do “Faraó” para os EUA.

A informação, todavia, foi dada após o início da Quarta Fase da Operação Kryptos, cujo início ocorre em agosto de 2021.

As investigações da Operação tinham como foco uma das maiores pirâmides financeiras já encontradas no Brasil. Na ocasião da deflagração da operação, o próprio Glaidson (Faraó) chegou a ser preso, no entanto, sua esposa fugiu e segue se escondendo das autoridades.

Expansão do golpe do “Faraó do Bitcoin”

A crença de investimento em um negócio sólido com rendimentos polpudos, deixa várias pessoas lesadas por Glaidson. No entanto, para ajudar a convencer seus clientes, o Faraó sempre falava sobre a expansão de seus negócios para o exterior.

Contudo, ao ver a primeira fase da Operação Kryptos, o entendimento é de que o esquema não era tão sólido assim. Além das promessas de rendimentos altos e fáceis, por volta de 10% por mês, outras evidências foram descobertas que mostravam algo mais sombrio.

Contudo, através das investigações, houve a descoberta de que um grupo de extermínio que acabava com a concorrência da GAS Consultoria em Cabo Frio e região.Estas situações são atualmente apuradas pela Polícia Civil do Rio de Janeiro.

Portanto, nesta quinta-feira (11), a PF com apoio do GAECO/MPF deflagrou a Operação Flyer One. A Operação faz parte da quarta fase da Operação Kryptos contra a GAS Consultoria e seus líderes.

Aliás, a PF declarou ainda que identificou um ex-piloto de Pablo Escobar (traficante colombiano) no apoio do Faraó dos Bitcoins. A parceria visava a expansão da pirâmide para os Estados Unidos e outros países.

“De acordo com a investigação, a organização criminosa estendeu sua atuação ilícita para o exterior, promovendo a atividade de captação de recursos financeiros de terceiros nos Estados Unidos, Portugal e outros países. Conforme apurado, nos Estados Unidos, a atuação foi estruturada por um indivíduo que saiu do Brasil portando passaporte falso, em razão de condenação prévia por tráfico internacional de drogas, ocasião na qual fora preso por ser um dos pilotos responsáveis pelo transporte de drogas do cartel comandado pelo narcotraficante Pablo Escobar.”

Operação com mandado e apreensão de carros de luxo

A Operação Flyer One, segundo a PF, contou com 25 policiais federais com a missão de cumprir 5 mandados de prisão preventiva, além de 4 mandados de busca e apreensão.

Os mandados expedidos contemplam as cidades do Rio de Janeiro e Cabo Frio. Outros alvos da operação se encontram nos EUA, e foram incluídos na difusão vermelha da Interpol.

Durante a operação apreendeu-se 10 veículos de luxo, avaliados em R$ 6 milhões.

Através do auxílio do ex-piloto de Pablo Escobar, um dos maiores narcotraficantes da história mundial, o “Faraó do Bitcoin conseguiu organizar a documentação dos líderes da organização criminosa nos Estados Unidos. A PF não revelou o nome do ex-piloto.

Caso haja a condenação, os envolvidos na organização criminosa podem pegar até 22 anos de prisão.

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