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Fernando Ulrich dá sua opinião sobre momento atual do Bitcoin

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Imagem: Reprodução/Vimeo

Para Fernando Ulrich, analista-chefe da plataforma de criptomoedas XDEX e autor do livro ‘Bitcoin: A Moeda na Era Digital’, é pouco provável que a maré de baixa pela qual o Bitcoin depois de atingir o pico em 2017 retorne.

Em entrevista ao Exame, Ulrich falou sobre assuntos como o futuro das criptomoedas e possíveis regulações dos criptoativos no Brasil.

De acordo com o economista, a reversão da situação do Bitcoin era questão de tempo e a moeda já demonstrava sinais de mudança há alguns meses.

“Penso ser pouco provável vermos de volta aquele patamar de dezembro do ano passado com o bitcoin a US$ 3,5 mil.”

Além disso, contou que o mercado já está se antecipando para o famoso halving do BTC, que deve acontecer em maio de 2020, tendo como consequência o corte em 50% da recompensa dos mineradores da criptomoeda.

Ao ser questionado sobre a volatilidade do Bitcoin, Ulrich afirmou que os investidores devem ter cautela no curto prazo, devido ao aumento expressivo em pouco tempo. No entanto, afirma que a criptomoeda é uma boa oportunidade se olharmos para o médio e longo prazo.


“[O Bitcoin] já vem sendo usado em algumas remessas internacionais, já é o melhor sistema para isso. É mais seguro, mais rápido, transparente e menos custoso que outras alternativas no mundo financeiro. Em alguns casos ele já é uma alternativa melhor. Muitas vezes para o pagamento pela internet. É claro que pagar um restaurante ou o cafezinho com bitcoin ainda não faz muito sentido, mas em outros casos sim.”

Segundo Ulrich, o que diferencia o Bitcoin das outras criptomoedas é que, por ser o primeiro, há uma quantidade muito maior de programadores inspecionando seu código do que em criptomoedas como Ethereum ou Litecoin.

“Quanto mais pessoas usam a tecnologia, mais difícil é quebrar sua segurança.”

O analista-chefe da XDEX também contou que o diálogo com associações como ABCB e ABCripto está bem mais facilitado e próximo de vários reguladores como o Ministério Público, Bacen e Polícia Federal.

Sobre a necessidade de mudanças no ambiente regulatório, afirmou:

“É preciso trazer alguns esclarecimentos para o setor e tentar não errar a mão na exigência, nas obrigações que acabem matando um setor ou impeçam que as empresas nem consigam começar, por fardos regulatórios e que nem sempre atingem o objetivo de proteger o investidor, evitando que o mercado se desenvolva.”

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