O Fundo Monetário Internacional (FMI) não aqueceu para as criptomoedas, em especial, para o Bitcoin.
Seus economistas renomados, Tobias Adrian e Rhoda Weeks-Brown, argumentam que a adoção generalizada do Bitcoin pode levar à instabilidade macroeconômica.
Eles acreditam que as empresas teriam que gastar recursos significativos para integrar uma criptomoeda em vez de se concentrar em coisas “produtivas”.
Adoção do Bitcoin como algo negativo
A introdução do BTC pode fazer os preços flutuarem devido ao alto nível de volatilidade da criptomoeda.
Além disso, Adrian e Rhoda Weeks-Brown também apontam para crimes e fraudes generalizados no mercado de criptomoedas:
“Famílias e empresas podem perder riqueza por meio de grandes oscilações de valor, fraude ou ataques cibernéticos. Embora a tecnologia subjacente aos criptoassets tenha se mostrado extremamente robusta, podem ocorrer falhas técnicas. No caso do Bitcoin, o recurso é difícil porque não existe um emissor legal.”
A sustentabilidade ambiental também estava entre as principais preocupações levantadas pelo FMI.
El Salvador, uma nação tropical da América Latina, se tornou o primeiro país a adotar o BTC como moeda oficial ao lado do dólar americano. No entanto, o FMI – que está negociando um empréstimo de US$1 bilhão para El Salvador – foi rápido em criticar a medida.
De acordo com uma pesquisa recente, 96% dos empresários salvadorenhos se opõem à aceitação obrigatória do Bitcoin.
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