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Força Aérea dos EUA paga US$ 800 mil por serviços da Chainalysis

Força Aérea dos EUA paga US$ 800 mil por serviços da Chainalysis

A Forças Aérea dos Estados Unidos renovou um terceiro contrato com a empresa de análise de blockchain Chainalysis para continuar utilizando seus serviços.

Segundo o Cryptoglobe, os serviços não foram especificados, mas a Força Aérea pagou cerca de US$800 mil em seu último contrato com a Chainalysis, datado em 19 de maio de 2020.

O contrato segue na esteira de duas negociações anteriores intermediadas com a empresa de análise de blockchain, totalizando agora US$900 mil.

Por mais que o relatório não especifique o motivo do contrato, uma guia de descrição faz referência à “assinatura de dados das criptomoedas”.

Nenhuma das organizações responderam às indagações sobre o contrato ou a natureza do acordo, mas há relatos de que a Força Aérea dos EUA está pagando pelas ferramentas de análise de blockchain da Chainalysis.

A Chainalysis fornece dados e análises de blockchian para agências governamentais, bolsas e instituições financeiras.

As ferramentas de conformidade e investigação, educação e suporte ajudam a entender o que está acontecendo na blockchain.

Em recente postagem no blog da empresa de dados detalha como eles foram capazes de ajudar a derrubar campanhas de financiamento ao terrorismo, baseadas em criptomoedas.

De acordo com o especialista em crimes de alta tecnologia da NW3C, Casey Bohn, a parceria entre a Forças Aérea e a Chainalysis provavelmente envolvia o Escritório de Investigações Especiais (OSI) da Força Aérea.

“Digamos que a Força Aérea feche um contrato com a Boeing e haja alguma acusação ou suposição de algum tipo de fraude, desperdício ou abuso, a OSI provavelmente investigaria isso em nome da Força Aérea”, declara Case Bohn.

O especialista alega que o aumento do roubo baseado em criptomoeda forçou as agências governamentais a tomar conhecimento da indústria.

Segundo Bohn, o OSI, “por falta de termo melhor, é o FBI interno da Força Aérea”, investiga crimes de aviador contra aviador e outras áreas como fraude, desperdício e abuso.

“A Força Aérea tem jatos e coisas malucas que precisam ser rastreadas, talvez eles estejam procurando construir algum tipo de tecnologia de blockchain para rastrear os componentes da aeronave, o que é uma grande coisa, talvez eles vão olhar para armas de rastreamento como mísseis”, acrescentou Bohn.

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