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Fraudes em exchanges: Robôs estão infestando as plataformas

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Um estudo realizado por uma equipe de cientistas de computação, propôs determinar se as trades de criptomoedas são justas quando acontecem em exchanges descentralizadas (DEXes).

Nessas exchanges, os operadores individuais fazem acordos diretamente entre si de maneira relativamente transparente, sem uma autoridade central.

A pesquisa foi realizada por oito profissionais sediados em instituições como Cornell Tech, Universidade Carnegie Mellon, Universidade de Illinois em Urbana Champaign e ETH em Zurique.

Durante 18 meses, seis pesquisadores rastrearam DEXes. Com o estudo, eles descobriram que as redes estavam infestadas de robôs.

Acontece que alguns mineradores e traders criaram esses robôs para antecipar e ganhar com as trades diárias de outras pessoas.

Eles conseguem vantagens nos fluxos de informação das plataformas, o que lhes permitiu levar milhões — se não bilhões — de dólares por ano.

“Como os operadores de alta frequência em Wall Street, esses bots exploram ineficiências em DEXes, aumentando as taxas de transação e otimizando a latência da rede para negociações de primeira linha”, diz a pesquisa.

Alguns traders estão encontrando maneiras de obter dados sobre transações que outros investidores estão tentando realizar, saltando, em seguida, à frente deles.

Com isso, podemos observar que, mesmo eliminando intermediários, construir um mercado verdadeiramente democrático em um mundo de poder computacional acelerado (e desigual) é muito difícil.

Entusiastas de Bitcoin e outras criptomoedas devem estar abertos ao debate a respeito da possibilidade dos criptoativos de florescer mesmo sem supervisão externa.

E no caso das DEXes, debater o que os investidores podem fazer para limpar o mercado.

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