Jeffrey Menge e Eric Drabert, dois funcionários públicos da Patterson Joint Unified School District, localizada na Califórnia, estão sendo acusados de desviar milhões de dólares da escola em que trabalhavam.
Além disso, os funcionários de TI também utilizaram parte dos recursos para comprar placas de vídeo e minerar criptomoedas utilizando a própria eletricidade da instituição.
Segundo relatado, Menge teria desviado US$ 1,5 milhão ao longo de 4 anos, enquanto Dranbert desviou cerca de US$ 300 mil. Menger utilizou os fundos para comprar uma Ferrari 458 Italia 2010, um caminhão Chevy e outras atividades pessoais.
“Menge e Drabert também roubaram de outras maneiras. Por exemplo, eles compraram placas gráficas de última geração e usaram essas placas, juntamente com outras propriedades do distrito escolar e eletricidade, para operar uma fazenda de “mineração” de criptomoedas no distrito escolar. Eles então transferiram a criptomoeda extraída para carteiras sob seu controle pessoal.”, afirmou o Departamento de Justiça.
Empresa de fachada
Jeffrey Menge era o responsável por operar a CenCal Tech, uma empresa fictícia utilizada para receber pagamentos superfaturados da escola. Estes pagamentos incluíam equipamentos que nunca foram entregues à instituição.
A dupla se declarou culpada após em um tribunal em Sacramento, e devem pegar uma pena mínima de 10 anos de prisão e multa de US$ 250 mil.
Roubo de eletricidade
Com a popularização do Bitcoin e das criptomoedas, o roubo de eletricidade é uma atividade ilegal que tem se tornado mais comum ao longo dos anos. Através de eletricidade com custo zero, os criminosos podem minerar os ativos digitais praticamente sem custos.
No entanto, esta é uma atividade ilícita, e que pode trazer sérios problemas para os seus perpetradores. As penas para o roubo de eletricidade variam de jurisdição para jurisdição.