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Fundos de criptomoedas superam desempenho do bitcoin e Ibovespa e fecham trimestre em alta

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Apesar da instabilidade que atingiu o mercado financeiro global em março, os fundos brasileiros de criptomoedas tiveram um desempenho melhor que o bitcoin e o Ibovespa, fechando o primeiro trimestre de 2020 em alta.

Segundo publicação do Informoney, no caso da gestora de fundos Hashdex, por exemplo, embora o fundo Discovery (que tem 20% de criptomoedas) tenha fechado o mês com perdas, com uma queda de 2,38%, o desempenho foi muito melhor que o do bitcoin, que caiu 26,5%, e do Ibovespa, que registrou uma queda de quase 30%.

Além disso, os três fundos da gestora tiveram um aumento de 45 cotistas no mês com captação líquida de R$1,168 milhão, chegando a R$3 milhões com os fundos offshore.

No caso do fundo BLP Criptoativos, com 20% de criptomoedas, a história se repetiu, com uma queda de apenas 3,74% em março, enquanto o BLP Crypto Assets, para investidores profissionais, caiu 20,52%.

Contudo, o pior desempenho foi do fundo offshore da BLP, que despencou 31,65%.

Limite de fundos em cripto

A Comissão de Valores Mobiliários impõe um limite de 20% de exposição para fundos de criptomoedas disponíveis para o público geral, sendo que os outros 80% são feitos em títulos de dívida pública.

Em meio ao cenário de pânico atual, esse tipo de composição acabou criando uma proteção que evitou perdas maiores nos fundos com menor exposição às criptos, aponta a matéria.

Além disso, a tendência também foi de um desempenho superior em relação ao bitcoin, ressalta, isso porque esses fundos diversificam entre as criptomoedas, aliviando a pressão de um ativo dentro do portfólio.

Primeiro trimestre de 2020

Apesar de uma queda brutal em 12 de março, o bitcoin têm lutado para se recuperar, e fechou o primeiro trimestre do ano com uma queda de 12,2%, enquanto o Ibovespa caiu 36,8%.

Já no caso dos fundos de criptomoedas, o cenário foi o oposto: o Hashdex Voyager subiu 15,96%, o Discovery, 5,57%, e ambos o BLP Crypto Assets e o BLP Criptoativos valorizaram 5,31%.

Embora os fundos de criptomoedas sejam recentes no Brasil, trata-se de uma boa porta de entrada para o investidor tradicional que não quer comprar bitcoin ou outras criptomoedas diretamente.

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