O gestor de ativos por trás de dois dos primeiros fundos negociados em bolsa (ETFs) de criptomoedas da Austrália solicitou a remoção dos veículos de investimento apenas alguns meses após o lançamento.
O fundo responsável pelos ETFs da Cosmos Asset Management disse em uma carta à bolsa local de títulos e derivativos Cboe que estaria solicitando a revogação de seus fundos de Bitcoin e Ethereum do mercado.
O Cosmos Purpose Bitcoin Access ETF (CBTC) e o Cosmos Purpose Ethereum Access ETF (CPET) foram lançados em maio deste ano, juntamente com dois fundos rivais listados no mesmo dia.
Quando o CBTC começou a ser negociado em 12 de maio de 2022, o mercado das criptomoedas estava em colapso devido à quebra do ecossistema Terra.
Acredita-se que o mercado de baixa resultante tenha contribuído para as dificuldades da Cosmos, com fontes afirmando ao Australian Financial Review que a empresa lutou para obter tração suficiente para cobrir os altos custos de administração do fundo.
A Cosmos já havia sido de propriedade da mineradora de bitcoin Mawson Infrastructure, listada na Nasdaq, que minera nos EUA e na Austrália.
Mas a empresa decidiu vender a Cosmos depois de decidir que não queria estar no “jogo” dos ETFs, disse o executivo-chefe da Mawson.
A Cosmos trabalhou com a empresa canadense Purpose Investment e a especialista em custódia Gemini Trust para configurar os fundos.
A K2 Asset Management é a entidade responsável tanto pelo CBTC quanto pelo CPET, enquanto o One Investment Group é responsável pelo DIGA.
Apesar da deslistagem, o presidente-executivo Dan Annan disse em comunicado à AFR que a empresa ainda acredita “fortemente” na classe de ativos.
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