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Golpistas roubam R$ 7,7 milhões com esquema Ponzi usando nome de Bill Gates

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Na índia, criminosos conseguiram roubar INR 150 milhões (ou R$ 7,7 milhões) através de um golpe de investimentos.

Embora o Banco Central do país faça constantes advertências, isso não foi o suficiente para evitar que várias pessoas caíssem no golpe, que foi descoberto pelo esquadrão anti-terrorista (ATS) da Polícia de Rajasthan.

Segundo informações da mídia local nesta quinta-feira (27), as vítimas alegaram que foram enganadas através de várias empresas como bet2bet e Monivo.

Novamente, a velha história se repetiu: os golpistas prometeram “retornos crescentes a uma taxa exponencial” aos investidores, mas acabaram sem nada.

Para dar maior credibilidade ao esquema, os criminosos usaram frases do magnata bilionário Bill Gates, no site da empresa Monivo — que continua no ar, até o momento da publicação.

“Bitcoin é empolgante porque mostra quão barato ele pode ser. Bitcoin é melhor que moedas fiduciárias porque você não precisa estar fisicamente no mesmo lugar e, claro, para grandes transações, dinheiro físico pode ser muito inconveniente.”

Bill Gates

Além dele, frases de Richard Branson, fundador da Virgin Galactic, e Eric Schmidt, presidente executivo do Google também foram usadas.

“Talvez existam outras moedas como o Bitcon que funcionem melhor, mas nesse momento há uma grande indústria ao redor do BTC. As pessoas fizeram fortunas com o Bitcoin; alguns perderam dinheiro. É volátil, mas as pessoas fazem dinheiro da volatilidade também.”

Richard Branson

“Bitcoin é uma conquista notável para a criptografia. A habilidade de criar algo que não duplicável no mundo digital possui valor enorme… Muitas pessoas vão criar negócios em cima disso.”

Eric Schmidt

A tática obviamente funcionou, mas o esquema caiu e, até agora, as autoridades já prenderam quatro acusados, que acreditam ser os principais mentores do esquema Ponzi: Vishal Gupta, Vikas Chaudhary, Mahesh Sharma, e Shilpa Sharma.

Inicialmente, os acusados estão sendo acusados por quebra de confiança, trapaça e conspiração criminosa sob várias seções do Código Penal Indiano (CIP). 

Embora não haja informações do porquê o esquadrão antiterrorista estava envolvido no caso, mas as investigações descartaram a possibilidade de qualquer atividade ou financiamento relacionado ao terrorismo.

Há suspeitas de que o esquema também tenha afetado pessoas em outros países além da Índia.

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