O governo argentino começou a dar os primeiros passos no mercado cripto e preparou um guia para iniciantes na compra e comercialização de criptomoedas.
Enquanto a taxa de inflação no país ainda é uma das mais altas no mundo, a Argentina disponibiliza um guia sobre criptomoedas.
O guia “o que são criptomoedas”, está disponível na página oficial do Ministério da Justiça e Direitos Humanos do governo, conforme reportou o Cryptonews.
O governo ensina sobre como os mineiros validam transações de criptomoedas em redes blockchains e fala sobre alguns dos tokens mais populares, como bitcoin e ethereum.
O governo incentiva a compra das criptomoedas nas exchanges mais conhecidas como Ripio, Binance e Cryptomkt, que são registradas e exigem uma conta bancária vinculada.
Mas, em seguida, sugere que se pode comprar criptomoedas de outras pessoas ou de plataforma P2P, como “localbitcoins.com”.
O guia termina com algumas dicas sobre como manter suas criptomoedas segura, incluindo dica de proteção por senha e uso de aplicativos.
A mudança ocorre alguns meses depois que o governo impôs uma taxa fixa de 15% de imposto sobre as transações realizadas com criptomoedas.
De acordo com a Forbes, a Argentina e África do Sul são países que ficam empatados, e em ambos, cerca de 16% da população adulta compra criptomoedas.
Principalmente para fugir da própria moeda e manter alguma reserva de valor. O governo incentiva o uso do bitcoin.
Com a crise causada pela pandemia do novo coronavírus, a Argentina também se endividou, por mais que o país foi bem avaliado no combate ao vírus, analistas estão preocupados com os sinais da fragilidade econômica do país.
O índice de preços ao consumidor na Argentina aumentou 2,2% em junho em relação a maio e acumulou desde janeiro um aumento de 13,6%, em meio ao forte freio à atividade econômica causada pelo coronavírus.