No domingo, o Departamento de Serviços Financeiros de Nova York, ou DFS, anunciou que havia tomado posse do Signature Bank. O DFS nomeou a Federal Deposit Insurance Corporation, ou FDIC, como o depositário do banco.
Em um comunicado publicado na noite de domingo, a superintendente Adrienne Harris anunciou a decisão. Harris detalhou que a Signature tinha aproximadamente US$ 110,36 bilhões em ativos e depósitos totais de aproximadamente US$ 88,59 bilhões em 31 de dezembro de 2022.
A notícia segue o colapso do Silvergate Bank e a falência do Silicon Valley Bank, que foi o segundo maior colapso bancário nos EUA desde a falência do Washington Mutual em 2008.
A atualização explica que o governo dos EUA está tomando “ações decisivas para proteger a economia dos EUA” e reforçando a “confiança do público em nosso sistema bancário”.
Depois de consultar a secretária do Tesouro, Janet Yellen, o FDIC e o Federal Reserve aprovaram um plano que protege totalmente todos os depositantes.
O Governo diz que os fundos estarão disponíveis para todos os depositantes a partir de 13 de março e a resolução “não será paga pelo contribuinte”.
Outra atualização explicava que o Federal Reserve havia criado um Programa de Financiamento a Prazo do Banco, ou BTFP, para ajudar os bancos falidos e seus depositantes.
“Com a aprovação do secretário do Tesouro, o Departamento do Tesouro disponibilizará até US$ 25 bilhões do Fundo de Estabilização Cambial como lastro para o BTFP. O Federal Reserve não prevê que será necessário recorrer a esses fundos de proteção”.
O banco central dos EUA acrescentou:
“O Conselho está monitorando cuidadosamente os desenvolvimentos nos mercados financeiros. As posições de capital e liquidez do sistema bancário dos EUA são fortes e o sistema financeiro dos EUA é resiliente.”