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junho 19, 2024 
3 min. 
O Greenpeace, ONG voltada para questões ambientais, fez novas críticas ao Bitcoin (BTC), devido ao alto consumo energético da mineração da criptomoeda. Segundo a instituição, grandes empresas como a BlackRock devem defender uma mudança que supostamente protegeria o meio ambiente.
Segundo relatado, a mineração de BTC já consome mais eletricidade do que países inteiros, fato que é verdadeiro:
“Em 2023, a mineração de Bitcoin consumiu aproximadamente 121 terawatts-hora (TWh) de eletricidade, equivalente ao consumo energético de um país industrial de médio porte, como a Polônia”.
O Greenpeace destacou também que o código das criptomoedas pode ser alterado, citando o Ethereum como exemplo. Em 2022, o Ethereum passou por uma grande atualização que eliminou a mineração da rede.
“O Bitcoin pode, assim como outras criptomoedas, mudar de algoritmo. O Ethereum, a segunda maior criptomoeda do mundo, livrou-se de seu consenso PoW e fez a transição para Prova de Participação (PoS), que reduziu seu uso de energia em 99,95%”.
O documento, que cita especificamente instituições como BlackRock e Vanguard, afirma que as
“empresas que financiam operações de mineração em grande escala devem defender soluções que protegem o clima e as comunidades”.
Suposto impacto ambiental
Apesar do alto consumo energético, a mineração de Bitcoin pode ser na verdade benéfica para sistemas elétricos. Devido a sua alta competitividade, a mineração é executada principalmente em locais onde a energia seria efetivamente desperdiçada.
Mineradores do Texas, por exemplo, firmaram contratos com usinas elétricas para comprar eletricidade excedente em momentos de baixa demanda. Além disso, petroleiras podem vender gás natural que seria queimado na atmosfera para realizar a mineração de BTC.
