A rede do Bitcoin (BTC) registrou um novo marco histórico em seu hashrate, alcançando 769,8 exahashes por segundo (EH/s).
Desde 2021, os dados do BitInfoCharts mostram que o hashrate da criptomoeda primária tem apresentado um crescimento consistente, impulsionado em grande parte pelos avanços em hardware de mineração.
Contudo, essa escalada no hashrate não vem sem desafios. À medida que a dificuldade computacional para minerar Bitcoin aumenta, os custos também crescem, o que pode impactar negativamente operações menores, principalmente após o halving, que reduziu as recompensas por bloco e apertou as margens de lucro dos mineradores.
Nesse sentido, Nazar Khan, cofundador e COO da TeraWulf, destacou a importância de uma infraestrutura energeticamente eficiente para que os mineradores consigam superar esses obstáculos. Ele apontou que empresas com acesso a energia de baixo custo e equipamentos de mineração avançados terão uma vantagem competitiva no período pós-halving.
Como anda a rentabilidade dos mineradores de Bitcoin?
A receita dos mineradores de BTC alcançou seu maior nível em dois meses, ao coletarem 552 BTC, totalizando US$ 37 milhões.
Esse crescimento foi alimentado pelo aumento nas taxas de transação na rede, que dispararam 166% na última semana.
Apesar disso, os mineradores de Bitcoin têm se mostrado cautelosos em relação à venda de suas reservas.
De acordo com dados da CryptoQuant, em 20 de outubro, as empresas de mineração enviaram apenas 2.916 BTC para exchanges centralizadas, um dos menores níveis de venda registrado no último mês.