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Homem mais rico da Rússia recebe autorização para emitir seu próprio token

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Vladimir Potanin, considerado o homem mais rico da Rússia pela revista Forbes, recebeu a aprovação do Banco Central do país para lançar sua própria criptomoeda e plataforma baseada em blockchain.

A notícia pode ter pego muitos de surpresa, já que há apenas alguns dias, o Serviço Federal de Segurança da Rússia (FSB), se juntou ao banco central para potencialmente banir o status das criptomoedas como meio de pagamento no país.

De acordo com a publicação do Bloomberg, o bilionário explicou as suas intenções de desenvolver tokens de criptomoedas em diversas ocasiões, com o objetivo de ajudar clientes a comprar metais com tokens sem qualquer dificuldade.

Por meio do lançamento de seu próprio token, Potanin planeja expandir sua plataforma chamada Atomyze, reduzindo a papelada e os intermediários, além de acelerar o tempo de transação usando a moeda como meio de pagamento para passagens aéreas, metais, entre outros.

A Atomyze é baseada na blockchain do Hyperledger Fabric, da IBM, e deve entrar em operação no final de 2020, mas ainda deve passar pela lei que a Rússia está desenvolvendo, embora já tenha o aval do banco central, que realizou testes por cerca de quatro meses antes de permitir a emissão do token.

A emissão de tokens lastreados em paládio, cobre e cobalto será uma iniciativa inédita para a empresa que estará presente também na Suíça e EUA, apenas para clientes institucionais.

“Nosso projeto é de grande importância para a economia, porque quanto mais fáceis são os produtos novos, mais rapidamente são produzidos”, afirmou.

Vladimir Potanin é sócio de uma das maiores empresas de mineração, a MMC Norilsk Nickel, e conta com uma fortuna estimada em quase US$ 30 bilhões, tendo atingido a posição de homem mais rico da Rússia no início do mês de fevereiro.

O bilionário estima que os tokens criptográficos representariam um quinto de todas as vendas da Nornickel, que é o maior produtor mundial de paládio e níquel refinado.


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