IA, biotecnologia e mineração: os novos investimentos da Tether

A Tether Limited, emissora da stablecoin Dólar Tether, está expandindo suas operações ao investir em empresas de diferentes setores. Nos últimos meses, a companhia relatou investimentos em diversas áreas, como IA, mineração de Bitcoin e biotecnologia.

A emissora da maior stablecoin do mercado investiu US$ 150 milhões na Bitdeer, uma das maiores mineradoras de Bitcoin do mundo. Esta deverá ser mais uma das formas de aquisição de bitcoin da companhia, que já acumula a criptomoeda em seu tesouro.

Além disso, a companhia também investiu na Blackrock Neurotech, empresa de biotecnologia pioneira na tecnologia Brain-Computer-Interface (BCI), que pretende conectar uma interface de máquina com o cérebro humano.

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O CEO Paolo Ardoino enfatizou o compromisso Tether em investir em empresas que tenham um impacto positivo no mundo:

“Acreditamos na importância de retribuir, investindo em tecnologias que melhorem a vida das pessoas.

Queremos ajudar milhões de pessoas em todo o mundo que sofrem de paralisia, perda de funções e distúrbios neurológicos que as impedem de andar, ver, ouvir, sentir ou falar.”

Além disso, a Tether também está investindo em algumas startups de Inteligência Artificial (IA), setor que explodiu em popularidade a partir de 2023.

Modelo de negócios da Tether

A principal fonte de receita da Tether é a emissão e gestão do USDt, que conta atualmente com mais de US$ 110 bilhões em valor de mercado.

A Tether é responsável por emitir USDt em diferentes redes blockchain, e por garantir o valor dos ativos. O valor do USDt é mantido por uma cesta de ativos diversificada que permite a paridade do criptoativo com o dólar americano.

O principal ativo no tesouro da Tether são títulos do governo dos Estados Unidos, que remuneram a empresa com juros em dólares. Além disso, a Tether também conta com outros títulos em seu caixa, além de bitcoin. Na prática, o USDt é  uma stablecoin sintética que rastreia o preço do dólar americano.