A pesquisa estimou que mais de 11% da população da Índia terá entrado no setor de criptomoedas até o final de 2023. Espera-se que a taxa de adoção do mercado no país ultrapasse a dos Estados Unidos, Reino Unido, Japão e Rússia.
O Statista determinou que a maioria dos indianos que lidam com ativos digitais possuem estudo e têm entre 18 e 40 anos. Estudos anteriores mostram que os jovens também têm maior probabilidade de interagir com a indústria em outros países.
Os residentes da capital Delhi estão mais inclinados a comprar e manter moedas digitais a longo prazo.
A incerteza no sistema financeiro tradicional e a busca por maiores lucros são os principais fatores que empurram os indianos para o campo dos ativos digitais.
A pesquisa KuCoin do ano passado indicou que o número total de investidores de varejo em criptomoedas é de cerca de 115 milhões, com quase 40% deles na faixa etária de 18 a 30 anos.
Os não-investidores explicaram que o principal motivo que os impediu de ingressar no mercado foi a falta de regulamentos apropriados. A proteção insuficiente do investidor e os ataques de hackers também foram apontados como grandes preocupações.
Apesar do mercado em baixa em 2022, as criptomoedas permaneceram altamente populares em vários países.
A Gemini questionou 30.000 pessoas em abril do ano passado para determinar que a Indonésia e o Brasil são os líderes globais na adoção de criptomoedas, com 41% dos participantes entrevistados de ambos os países admitindo possuir bitcoin ou altcoins.
A classe de ativos parece ter atraído muitos residentes de nações que passam por dificuldades financeiras. Alguns exemplos são argentinos, turcos e libaneses, que passaram por fortes turbulências políticas e monetárias nos últimos anos.