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Inflação de alimentos básicos subiu 60,6% desde 2020, alerta canal sobrevivencialista

Sobrevivencialismo - Inflação, Bitcoin, criptomoedas

Em março de 2020, o canal Sobrevivencialismo realizou um vídeo mostrando como montar um estoque de comida com alimentos básicos com apenas R$100. Pouco mais de um ano após, um novo vídeo foi feito, reforçando a perda do poder de compra pela inflação no período de mais de 60%.

“A nossa equipe fez uma pesquisa de campo, e a gente pegou os mesmo produtos que a gente usou naquele vídeo com o valor atualizado. Então hoje, vamos fazer um comparativo de quanto custava a 1 ano e meio atrás, e o quanto está custando agora. “ – Afirmou Júlio Lobo.

Confira a lista dos produtos e seus respectivos preços em 2020 e 2021:

Em março de 2020, esta compra totalizou R$98,74. Pouco mais de 1 ano após, estes mesmos produtos em mesma quantidade podem ser adquiridos por R$158,58, um aumento de 60,6% neste curto período de tempo.

Estes números apontam para um fato econômico, a inflação, proveniente da expansão da base monetária, a famosa impressão de dinheiro, tende a afetar mais negativamente a população mais pobre devido ao efeito Cantillon.

Plano B

Em meio a um cenário de perda do poder de compra do dinheiro fiduciário, a necessidade de uma boa reserva de valor tende a crescer. Ativos sólidos com baixa inflação ou mesmo deflação, como o bitcoin e o ouro, tendem a ser mais demandados em momentos de instabilidade financeira relacionados à moeda.

De fato, a volatilidade nos preços do bitcoin pode não o tornar uma boa reserva de valor de curto prazo, mas certamente os seus fundamentos de longo prazo o fazem um ativo de não somente preservação de valor, mas de crescimento do poder de compra.

A impressão de dólares no ano de 2020 foi a grande motivação para a exposição de investidores institucionais ao criptoativo. Michael Saylor, CEO da MicroStrategy, empresa que realizou a compra de mais de 100 mil bitcoins, revela as suas motivações por parte da operação.

“Tínhamos US$ 500 milhões em dinheiro, mas sabíamos que íamos gerar outros US$ 500 milhões em dinheiro e percebemos que, se o mantivéssemos em dinheiro, haveria uma desvalorização de 10-15% ao ano.

Portanto, o que não é tão bem compreendido é que o Bitcoin é o melhor ativo de reserva de tesouraria do mundo no momento, e foi projetado para ser superior ao ouro em todos os aspectos.

O que eles não entendem é que o Bitcoin é uma rede monetária e, como rede monetária, é capaz de armazenar e canalizar energia ao longo do tempo sem perda. Então, ficamos muito empolgados com essa ideia e a vimos como uma solução para o problema de reserva de valor, não apenas para os US$ 300 trilhões de capital no mundo, mas para os 7,5 bilhões de pessoas no planeta.”

Leia mais: Ordem para integrar o Bitcoin veio do próprio Jeff Bezos, afirma funcionária

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