Conforme observado nos últimos dias, o mercado de criptomoedas teve um andamento lento. Descidas e subidas mornas fizeram com que muitos investidores vissem uma pausa do bitcoin e demais ativos digitais em 2021. Todavia, isso não quer dizer que mais inovações não estão chegando. A prova disso é a IOTA.
A IOTA não quer saber de férias e já está agitando o mercado de staking. Essa novidade foi apresentada em novembro, quando a Fundação IOTA anunciou que estava lançando uma rede de testes de staking para seus tokens.
O novo recurso foi projetado para promover a distribuição justa de novos criptoativos. Além disso, ele capitaliza o processo de distribuição de ativos, que já ocorreu para a própria altcoin e que a fundação apontou como justa.
De acordo com o anúncio da altcoin, com o lançamento do Firefly 1.3.0 a funcionalidade de staking está totalmente integrada. Sendo assim, os portadores da IOTA podem começar a deixar suas moedas em staking em troca de SMR, token nativo da rede Shimmer. Outro token que já pode ser adquirido é o e ASMB, o token nativo da rede Assembly.
O Shimmer é a rede de testes da IOTA. Já a Assembly é a rede que marca a entrada da altcoin no mercado de contratos inteligentes sem taxas.
Como irá funcionar a recompensa do staking
O anúncio apontou que os stakers poderão optar por reivindicar suas recompensas em tokens SMR, tokens ASMB ou ambos.
É importante apontar que essas redes só serão lançadas em 2022. Dessa forma, os investidores precisam aguardar o lançamento para saber se o staking realmente será vantajoso.
Com a Assembly, a IOTA se torna uma concorrente do Ethereum?
Segundo o anúncio da IOTA, os seus contratos inteligentes terão uma ponte com Ethereum Virtual Machine (EVM). Sendo assim, tokens ERC-20 serão interoperáveis com a plataforma.
Além disso, seus contratos poderão ser escritos em solidity, linguagem de programação do Ethereum, ancorada na linguagem tangle da IOTA.
Contudo, isso não quer dizer que a meta da altcoin é se tornar um Ethereum Killer. Dominik Schiener, fundador da IOTA, disse que a entrada nos contratos inteligentes é apenas um movimento cultural e nada pode se comparar ao ETH hoje.
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