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Itaú compra briga com a sócia XP Investimentos após campanha publicitária contra corretoras

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Reprodução/Exame

A nova peça publicitária do Itaú gerou uma confusão e tanto entre a instituição bancária e sua sócia, XP Investimentos, ao ir contra corretoras independentes.

O Itaú acabou comprando uma briga com a corretora da qual detém 49% das ações ao divulgar a campanha de marketing que celebra os 25 anos do Itaú Personalité, questionando o modelo dos assessores de investimentos, cuja principal referência é a própria XP.

Isso porque, em um dos filmes, um especialista chega a dizer que em 2019 perdeu clientes porque o Itaú “não recomendava entrar cegamente na euforia da bolsa”.

Depois, outros especialistas destacam que a remuneração deles não muda de acordo com o produto em que o cliente investe — diferentemente da dos agentes autônomos.

Em adição, afirmam que a filosofia da instituição bancária é “não trabalhar com euforia nem com pânico”.

CEO da XP contra ataca

Diante da situação, o presidente da XP,Guilherme Benchimol, publicou nota em seu LinkedIn onde  contra-ataca o Itaú.

No post, o CEO da XP diz que o banco “nunca foi feito para você”:

“Tenho uma certeza: se tem algo que o banco não é, nem nunca foi, é ser feito para você”, rebateu o executivo, argumentando que sua empresa luta há 20 anos contra um sistema financeiro concentrado que nunca inovou e nunca se preocupou com o cliente.

“Tenho certeza que os bancos preferem o Brasil do passado, com juros altos e baixa concorrência, explorando ainda mais os empresários e os investidores individuais”, declarou o CEO da empresa que conta com mais de 7 mil assessores independentes.

O presidente da XP ainda criticou serviços como cheque especial, com seus juros altos, além da poupança e os títulos de capitalização, que costumam ser apresentados como investimentos pelos bancos.

Benchimol ressaltou o trabalho da XP, afirmando que a corretora contribui “para a criação de uma nova indústria, com mais competição, melhores produtos, melhores serviços e mais alinhamento com o cliente.”

Por fim, declarou que a campanha do Itaú “só reforça que estamos no caminho certo”, acrescentando que:

“Para o maior banco do país, com mais de 90 anos de tradição, ir a público e ofender uma profissão tão fundamental para o desenvolvimento financeiro dos brasileiros, é porque realmente percebeu que não consegue mais competir colocando o cliente em primeiro lugar.”

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