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Jim Cramer, da CNBC, teme que a China possa matar o Bitcoin e vende quase todos os seus

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James Cramer, da CNBC, também conhecido como Jim Cramer, confessou ter vendido quase tudo o que tinha em Bitcoin em meio a temores de que a China possivelmente mataria a maior criptomoeda do mundo após a intensificação de seu ataque.

O preço do BTC caiu para menos de US$32.000 nesta segunda-feira (21). Isso, depois da China anular mais de 90% da capacidade de mineração do país, com a província de Sichuan fechando várias minas.

Além disso, o banco central da China instruiu os bancos locais a retirarem todos os serviços relacionados às criptomoedas. Assim, tornando as coisas ainda mais difíceis para as pessoas no país fazerem transações por meio do uso de ativos digitais.

A venda do Bitcoin

Nesta segunda-feira, Cramer, que apresenta o programa da CNBC, Mad Money, revelou ter vendido a maior parte de suas participações em Bitcoin no que os entusiastas poderiam chamar de movimento feito com a mão no papel. 

O ex-gerente de fundos de hedge afirmou ter cortado sua posição e liquidado a hipoteca de sua casa com os lucros do BTC há apenas dois meses. Nesta semana, no entanto, ele afirma que não precisa do Bitcoin.

“Vendi quase todo o meu Bitcoin. Não preciso disso”, disse ele.

“Quando o PRC vai atrás de algo, eles tendem a fazer o que querem. … Não é uma democracia. É uma ditadura. Eu acho que eles acreditam que é uma ameaça direta ao regime porque o que é, é um sistema que está fora de seu controle.”

A outra preocupação

Por fim, o apresentador de 66 anos também expressou preocupação sobre como os Estados Unidos poderiam tratar o Bitcoin. Isso, após o ataque do Gasoduto Colonial, um empreendimento cibernético que causou grandes problemas com o fornecimento de gás na parte sudeste do país. 

O colonial foi forçado a pagar US$5 milhões em BTC como resgate aos hackers, mas o governo conseguiu recuperar US$2,3 milhões de volta. 

O fornecedor brasileiro de carne bovina JBS também foi vítima de um ataque que resultou no pagamento de US$11 milhões em forma de resgate.

“Em nosso país, acho que está fora de nosso controle quando se trata de ransomware e duvido que a Colonial seja a primeira empresa a pagar ransomware”, acrescentou Cramer. 

“Acho que são os primeiros que quase paralisaram a Costa Leste. Acho que o Departamento de Justiça, o FBI, o Federal Reserve e o Tesouro poderiam se unir e dizer: ‘OK, rapazes, se vocês pagarem ransomware, iremos atrás de vocês’”.

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