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Jovem, autodidata e pessimista com o futuro da economia é o principal perfil dos brasileiros investidores de criptomoedas

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Uma pesquisa feita recentemente pela Fundação Getúlio Vargas e Hashdex apontou o perfil dos investidores brasileiros de criptomoedas. Grande porcentagem dos investidores são homens jovens, tolerantes ao risco, pessimistas em relação ao futuro da economia brasileira e autodidatas.

A metade dos investidores passaram a fazer parte desse mercado no ano passado, a partir do atual ciclo de alta das criptomoedas. Outros 25% foram atraídos durante o ciclo de baixa entre 2018 e 2019. Os demais 25% entraram neste mundo no ciclo anterior, na virada de 2017 para 2018.

Predominando, os mais jovens são os mais vistos quando falamos em criptomoedas, considerando a intimidade com dispositivos eletrônicos e a própria internet. Na faixa abaixo de 30 anos, mais da metade dos participantes da pesquisa disseram contar com investimentos em criptomoedas.

Mas nas próximas faixas, a proporção vai caindo gradativamente. Entre 30 e 39 anos, 36% dos entrevistados investem em criptoativos; entre 40 e 49, 28%; entre 50 e 59, 24% e acima de 60 anos, apenas 18%.

Participação das mulheres nos investimentos em criptomoedas é bastante tímida

No exterior, estamos vendo cada vez mais mulheres, tanto na indústria quanto nas próprias investidoras. Mas no Brasil a participação ainda é bastante tímida, de acordo com a pesquisa.

Dos dados totais, apenas 22,6% representa o gênero feminino. Quando perguntado sobre o investimento em criptomoedas, apenas 11,7% responderam que já investiram. Os homens são mais propensos a ter investido em criptomoedas (32,3%) do que as mulheres (14,6%).

Entretanto, vemos uma exceção em investidores com formação acadêmica na área de finanças. Isso porque grande parte dos investidores de criptomoedas brasileiros tem feito sua formação de forma autônoma, através de materiais disponíveis na internet.

Além disso, a pesquisa apontou que os investidores de criptomoedas veem a classe de ativos como uma segunda opção, tendo maior preferência por ações. Já aqueles que não investem, tem preferência por aplicações de renda fixa.

Os investidores no futuro

No que diz respeito às perspectivas da economia brasileira no futuro, os investidores de criptomoedas são mais pessimistas do que os das demais classes de ativos. 

A descorrelação entre as criptos e a economia real, é um dos principais motivos apontados pelos jovens que optam por aplicar seus fundos em ativos digitais. Em seguida, vem o histórico de crescimento, que chama a atenção dos investidores de todas as demais faixas etárias.

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