O Grupo Bitcoin Banco (GBB), fundado por Cláudio Oliveira, recebeu uma ordem de despejo da Justiça do Paraná, segundo reportagem do Portal do Bitcoin.
O motivo da ordem é a falta de pagamento ao locatário da sede da empresa que funciona nos quatro andares do Edifício Tiemann Headquarters, no centro de Curitiba.
A dívida já soma R$266.664,00 em aluguel atrasado e a Justiça determinou o despejo no início do mês, de acordo com os documentos que a reportagem teve acesso.
Contudo, a A EXM Partners, administradora no procedimento da Recuperação Judicial do grupo, tomou ciência do ocorrido somente na terça-feira (23), quando informou a situação à 1ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais de Curitiba (PR).
“A existência desta ação de despejo e o consequente mandado expedido não foram noticiados neste feito recuperacional”, diz a petição da EXM.
Segundo o Oficial de Justiça Leomir Alves da Silva, que compareceu ao escritório da administradora judicial no caso do GBB, o mandado de despejou foi “expedido nos autos nº 0026009-14.2019.8.16.0001, em trâmite sob segredo de justiça perante a 18ª Vara Cível de Curitiba/PR”.
O processo em questão foi movido em 2019 por atraso nos aluguéis dos quatro conjuntos comerciais e, na época, a dívida era de R$ 490.664,64, com a devida correção e incluindo os honorários advocatícios, aponta a matéria.
O montante da ação contabilizava doze aluguéis cujo valor mensal atual é de R$22.222,00, portanto, foi atribuído à causa o valor de R$ 266.664,00.
De acordo com o Portal do Bitcoin, os advogados do escritório Jorge Domingos, responsáveis pela defesa do GBB nos processos de Recuperação Judicial e no processo administrativo da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), não mais representarão o grupo por falta de pagamento dos honorários.