A justiça do Distrito Federal declarou que aumentará a pena de pelo menos seis condenados no caso de pirâmide financeira com a falsa criptomoeda ‘Kriptacoin’.
Os crimes foram cometidos por meio da empresa ‘Wall Street Corporate’ e foram condenados por estelionato, lavagem de dinheiro e organização criminosa. O aumento da pena seria por conta da adição dos crimes contra a economia popular e o uso de documentos falsos.
Segundo o G1, a decisão foi tomada após um recurso do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) que foi acolhido pela segunda Turma Criminal do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT).
De acordo com a reportagem o chefe do grupo, Weverton Viana, tinha sido sentenciado a 11 anos e cinco meses de prisão, agora terá que cumprir 15 anos e dois meses.
Cerca de 40 mil pessoas compraram a criptomoeda falsa da pirâmide Kriptacoin, enquanto ativa, a pirâmide teria rendido aproximadamente R$ 250 milhões para os golpistas.
A pirâmide teve início no final de 2016 e começou a popularizar em janeiro de 2017, de acordo com a Justiça Federal, os criminosos passavam-se por executivos e prometiam altos rendimentos, com ganho de 1% ao dia sobre a criptomoeda e que o resgate deste saldo só poderia ser feito após um ano.
A Kriptacoin era anunciada na internet e na televisão envolvendo até imagens de artistas. Os investidores eram persuadidos a chamar mais pessoas para a rede e desta forma, eles recebiam 10% de bônus para cada pessoa registrada.
A Justiça tem tomado ações para ressarcir os clientes afetados, uma das medidas tomadas é a venda de carros de luxo que foram aprendidos no início de setembro de 2018.