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Kodak vai de criação de criptomoeda à fabricação de cloroquina para fugir da falência e ações disparam

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As ações da Kodak, uma das maiores empresas de fotografia das últimas décadas, dispararam 1.480% em apenas dois dias após o anúncio de que a empresa de 130 anos agora fabricará cloroquina.

Após falhar na tentativa de criar uma criptomoeda própria em 2018, a empresa que declarou falência em 2011 e recorreu à uma recuperação judicial, agora entra em um segmento totalmente novo, na produção de medicamentos.

Com a Kodak Pharmaceuticals, a companhia agora recebeu um investimento dos Estados Unidos para produzir remédios em solo norte-americano e diminuir a dependência de produtos estrangeiros, principalmente aqueles vindos da China, reportou a IstoÉ.

O estímulo de R$4 milhões aplicado pelo governo de Donald Trump é destinado à nova divisão da empresa para a produção da hidroxicloroquina – queridinha de Trump e de Jair Bolsonaro -, além de ingredientes para medicamentos genéricos.

Diante da notícia, as ações da empresa alcançaram uma alta astronômica, indo de US$2,62 para US$ 33,20 no final do dia na quarta-feira, 29 de julho, apontou a SeuDinheiro.

No entanto, o preço caiu um pouco desde então, com as ações cotadas em US$21,85 neste sábado, 1° de agosto.

Segundo Jim Continenza, presidente da Kodak, o empréstimo deve ser pago em 25 anos e a produção será vasta, disse ao The Wall Street Journal.

Ele afirma ainda que o objetivo é conseguir gerar 40% de receita com a nova linha de negócio.

A Eastman Kodak terminou o primeiro trimestre com um prejuízo líquido de US$ 111 milhões, após anunciar uma receita de US$ 267 milhões, de acordo com o portal Investing.

Durante o seu auge em 1997, como a maior fabricante de filmes e máquinas fotográficas, a companhia possuía um valor de mercado de quase US$ 30 bilhões.

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