A Worldcoin está em negociações avançadas para levantar novo capital à medida que se aproxima do lançamento nas próximas semanas, de acordo com o Financial Times.
O projeto visa usar a tecnologia de varredura de íris para criar uma criptomoeda chamada Worldcoin.
Investidores anteriores na Worldcoin incluem o fundo cripto Andreessen Horowitz, o fundador da FTX Sam Bankman-Fried e o empresário da Internet Reid Hoffman.
A empresa foi fundada em 2019 e trabalha em tecnologia de identificação digital usando esferas de varredura de retina.
Além disso, uma venda de tokens privados de US$ 100 milhões no início do ano passado avaliou o fornecimento total dos tokens Worldcoin em US$ 3 bilhões, acrescentou o relatório.
No início deste ano, a Worldcoin afirmou ter ultrapassado um milhão de inscrições com os orbs espalhados ao redor do mundo.
“É um mercado em baixa, um inverno cripto. É notável para um projeto neste espaço obter esta quantidade de investimento”, disse uma fonte do FT
De acordo com a empresa, os orbes usam “a biometria da íris para estabelecer a unicidade de um indivíduo e, em seguida, criam um World ID digital que pode ser usado sob pseudônimo em uma ampla variedade de aplicativos cotidianos sem revelar a identidade do usuário”.
Os usuários serão elegíveis para tokens Worldcoin gratuitos assim que sua identidade for estabelecida no sistema.
No entanto, o projeto recebeu algumas críticas sobre questões de privacidade relacionadas à biometria. A empresa afirmou que não armazenará dados pessoais do escaneamento da íris.
De acordo com o TechCrunch, os hackers já conseguiram instalar malware em dispositivos de vários operadores do Worldcoin Orb.
O malware de roubo de senhas RedLine foi detectado furtando algumas das credenciais salvas nos navegadores, incluindo detalhes de login para o aplicativo do operador Orb, observou.