Maior colapso econômico da história está próximo, os governos não tem saída

Em 1944, após o fim da segunda guerra mundial, os 44 países das Nações Aliadas formaram um conselho para redefinir as bases da economia mundial. Este conselho formou o que ficou conhecido como Acordo de Brettonwoods.

Dentre uma série de medidas e ações, o acordo estabeleceu o dólar americano como a moeda de reserva e comércio mundial. Isso ocorreu pois o governo americano possuia as maiores reservas de ouro do mundo, o que permitia que ele mantivesse uma paridade do dólar com o metal precioso.

Essa paridade era muito importante, uma vez que impediria que o governo simplesmente imprimisse mais dinheiro, criando assim inflação no processo. 

Acontece que este Padrão Ouro, que vigorou em boa parte da história humana, é muito difícil de ser fiscalizado. Como garantir que o emissor da moeda não está imprimindo mais dinheiro do que possui em ouro? Como impedir que ouro falso seja usado como reserva? Como impedir um calote? Nenhuma dessas questões é trivial e não existe uma solução para o padrão ouro até os dias de hoje.

Após uma série de suspeitas de que o governo dos Estados Unidos não estava respeitando o seu padrão monetário, que garantia 1 Oz de ouro para cada 35 dólares emitidos, diversas instituições e governos foram pessoalmente realizar o saque físico do metal.

Foi então que o presidente Nixon vetou a conversibilidade do dólar no ouro e em demais ativos de reserva. Foi aí que surgiu a base do padrão monetário que vivemos hoje, o sistema fiduciário.

Este sistema é baseado basicamente no uso da força, como é o caso da jurisdição do Brasil que obriga a utilização do real, e na confiança de que o seu governo não vai te ferrar (para não dizer outro nome) e te empobrecer do dia para a noite com o imposto inflacionário.

Poder absoluto

Este poder absoluto de criar dinheiro do nada foi o principal responsável pelo crescimento absurdamente agressivo das das forças e atribuições do estado e governos ao redor do mundo. Boa parte das guerras foram financiadas dessa maneira, diluindo o poder da moeda fiduciária.

Este padrão monetário permitiu também que os estados se endividarem infinitamente (na teoria). Uma vez que o governo emite moeda, ele pode sempre pagar pelo dinheiro que tomou emprestado. Mas porque não imprimir dinheiro logo ao invés de se endividar  e cobrar impostos? 

Bom, inflação é algo impopular, e as pessoas podem não gostar muito disso. Por isso, os estados diversificam as suas ferramentas de “arrecadação”. A capacidade de imprimir dinheiro também possibilita ao estado controlar a taxa de juros, permitindo que manipulem também o quanto eles próprios vão pagar sobre as dívidas que emitiram.

E é aí que chegamos ao ponto central do problema.

Colapso inevitável

A dívida do governo dos EUA ultrapassa os US$ 30 trilhões, cerca de 143% do PIB, o equivalente a mais de 90 mil dólares por habitante, incluindo idosos, crianças e população não economicamente ativa. A saúde fiscal de demais governos está mais ou menos semelhante, com dívidas que variam entre 60%-150% do PIB.

Além do problema de endividamento, as moedas fiduciárias estão em um processo de queda acentuada. Mais dólares foram criados em 2020 do que em 200 anos de história da nação americana. O cenário é pior em moedas periféricas, como é o caso do real brasileiro e do peso argentino.

E por fim, muitos estados hoje não conseguem aumentar impostos sem perder dinheiro, uma vez que existe um limite para o total que pode ser “arrecadado” por um governo sem causar uma destruição de riqueza maior do que este aumento, definido pela Curva de Laffer.

Logo, chegamos a 2 conclusões: 

1) Estados não conseguirão manter o crescimento da máquina pública e a rolagem da dívida sem causar uma hiper-inflação pela destruição do meio circulante; 2) Toda distorção e má alocação de riqueza proporcionada pelas pesadíssimas intervenções dos governos na economia deve provocar o maior colapso da história da econômica desde 1929, ou mesmo desde a queda de Roma.

Contudo, não desanime. É possível se beneficiar da destruição do sistema financeiro e econômico com estratégias simples, através do bitcoin e de ativos escassos. Explicarei melhor como se aproveitar do juros real negativo em um outro artigo.

Endereço de BTC: 14i1WG55R26rimJUGBtFWMPMiuBdB527v1

Leia mais: Ataque especulativo: entenda como o Bitcoin vai colapsar as moedas estatais

Disclaimer
As informações contidas neste artigo são de caráter informativo e refletem a opinião do autor. Não constituem aconselhamento financeiro, jurídico ou de investimento. O mercado de criptomoedas é volátil e envolve riscos. Faça sua própria pesquisa antes de tomar qualquer decisão.

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