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Membros da Coinbase criaram uma shitcoin literal para rastrear fezes na Califórnia

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e você é um entusiasta de criptomoedas, já deve ter se deparado com a palavra ‘shitcoin’. O termo pejorativo é usado para descrever uma moeda digital considerada inútil — que não possui valor ou propósito.

Acontece que agora uma equipe criou um token que é literalmente uma “moeda de merda” (tradução do termo em inglês).

O Poop Token foi criado devido a um problema de defecação pública nas ruas de São Francisco, nos EUA, ocasionado pelo aumento de pessoas em situação de rua, que nem sempre conseguem acesso a banheiros na cidade e precisam se sujeitar a fazer suas necessidades fisiológicas na rua.

Nos últimos cinco anos, a incidência de fezes humanas nas ruas da quarta cidade mais populosa do mundo triplicaram para 3.000 incidentes registrados por mês.

Poop Token

Criado pela equipe do Universal Market Access Protocol (UMA), a ideia por trás do Poop Token veio de Daniel Que e Tyson Battistella, ambos da exchange Coinbase, sediada também em São Francisco, Califórnia.

O ativo criado por meio do Synthetic Token Builder, rastreia o número de fezes nas ruas da cidade usando um banco de dados oficial da cidade, o SF311.

À medida em que a cidade fica mais limpa, sobe o preço do token ERC-20 criado no hackaton ETHWaterloo na semana passada.

Segundo Chesa Boudin, o recém-eleito promotor de São Francisco, o departamento “não processará casos que envolvam crimes de qualidade de vida”.

Para o desenvolvedor Hart Lambur, o governo deve ser criativo para enfrentar os problemas.

Ele admite que é possível que a shitcoin literal possa criar um incentivo econômico para que pessoas promovam o ato de defecar em público e agravar o problema, mas acredita que leis e costumes sociais vão impedir que isso aconteça. Será mesmo?

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