Os membros parlamentares da França criaram uma petição para obrigar o Banco Central do país a adotar o bitcoin (BTC). Enquanto investidores institucionais começam adotar e impulsionar a criptomoeda.
O membro da assembleia Jean-Michel Mis criou uma petição ao Senado francês que autorizaria o Banco Central a comprar bitcoin e outras criptomoedas. A petição foi apresentada no início deste mês.
A ideia se deu por conta da adoção institucional da MicroStrategy e da Tesla, ao mesmo tempo, em que o prefeito de Miami anuncia querer transformar a cidade na capital das criptomoedas.
A França planeja adotar os ativos digitais para se tornar também uma nação das criptomoedas. Assim como Nova York e Miami. O candidato a prefeito de Nova York planeja transformar a cidade no núcleo para as criptomoedas.
Contudo, são necessárias 100.000 assinaturas para cumprir o limite para levar a discussão ao plenário do Senado. No momento, o membro da assembleia conseguiu recolher apenas 293.
De acordo com o U.Today, Jean-Michel Mis pretende transformar a França e modernizar as formas de pagamento. Jean foi cofundador da Federação Francesa de Profissionais de Blockchain (FFPB), que visa reunir empresas, universidades e autoridades locais.
França pretende criar sua própria moeda digital
Contudo, a meta pode estar um pouco longe de ser alcançada uma vez que as legislações francesas não são favoráveis as criptomoedas.
Em 2020, a França anunciou que selecionou 8 empresas para começar a testar a moeda digital emitida pelo Banco Central, o CBDC. Algumas empresas escolhidas são HSBC, Forge, Seba Bank, entre outras.
Em maio deste ano, a França se tornou o primeiro país europeu a testar com sucesso um Euro Digital em uma blockchain. A corrida para a criação do primeiro CBDC está acirrada. A China, por exemplo, é o país que está mais avançado nos testes do Yuan digital.
Recentemente, a diretora de política de dados para ativos digitais de blockchain do Fórum Econômico Mundial, Sheila Warren, comentou que o país que não considerar um CBDC comete um erro grave.
As moedas digitais emitidas pelos bancos centrais “são algo em que todos os países devem estar cientes e considerar”, afirma Sheila.