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Mercado Pago fecha acordo com Circle para integrar stablecoin

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Imagem: Reprodução.

A Circle, empresa de serviços financeiros, anunciou uma nova parceria com o Mercado Pago, carteira de pagamentos digitais do Mercado Livre, para levar a stablecoin USDC aos seus clientes chilenos. 

A parceria permitirá que milhões de usuários no Chile acessem o USDC por meio dos serviços do Mercado Pago e o utilizem como uma representação digital do dólar americano para pagamentos e poupanças. 

Matías Spagui, Diretor Sênior do Mercado Pago, comentou sobre a relevância desta mudança para os usuários chilenos, detalhando que “o dólar americano é uma das moedas mais estáveis ​​do mundo e um veículo simples para garantir a preservação da riqueza em meio à incerteza geral”.

“Com o lançamento desta stablecoin buscamos diversificar o acesso às criptomoedas e oferecer aos mais de dois milhões de usuários do Mercado Pago uma alternativa que corresponda ao valor do dólar.”

Jeremy Allaire, cofundador e CEO da Circle, acredita que a América Latina “será uma grande força motriz na adoção de dólares digitais”, já que as características da região a tornam receptiva a essas novas tecnologias. 

Num relatório recente intitulado “A América Latina abraça as finanças digitais e a próxima era da Internet”, a Circle detalha que parte desta receptividade é produto da necessidade da América Latina, uma vez que muitas populações da região não têm acesso a serviços financeiros analógicos.

Rachel Mayer, vice-presidente de produto da Circle, co-autora do relatório, compartilhou suas idéias sobre como a América Latina está na vanguarda da adoção das stablecoins, afirmando que a região “está emergindo como um epicentro para a economia digital com inovação e entusiasmo florescentes”.

Allaire sugeriu a possibilidade de expandir esta parceria para mais países, afirmando que o Mercado Pago estava “lançando suporte ao USDC nos principais mercados, começando pelo Chile”. 

Allaire declarou anteriormente que mais de 70% da adoção do USDC não foi baseada nos EUA e que “muito disso” foi impulsionado pelos mercados emergentes.

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