Mineração de Bitcoin é ótima para o planeta, afirma analista da Quantum Economics

A retórica de que a mineração de Bitcoin é prejudicial ao meio ambiente está bem longe de ser uma verdade, de acordo com Jason Deane. 

Em um blog intitulado “Por que a mineração de Bitcoin é ótima para o planeta” publicado esta semana, o analista da Quantum Economics observou que ‘o Bitcoin não tem desculpas para fazer pela energia que consome’.

Segundo ele, não só o Bitcoin tem a oportunidade de mudar radical e completamente todo o sistema financeiro global como o conhecemos para melhor, mas também tem o potencial de trazer benefícios substanciais ao meio ambiente.

A mineração de Bitcoin é realmente benéfica?

A verdade é que muitos críticos baseiam suas afirmações em relatórios duvidosos e ultrajantes sobre os riscos ambientais causados ​​pelo Bitcoin da mídia convencional e indivíduos como Elon Musk e Chris Larsen da Ripple, enquanto curiosamente promovem outras moedas.

Entretanto, estatísticas recentes sobre a pegada de carbono do Bitcoin só parecem apoiar a analogia de que os mineradores são consumidores “não rivais” de energia.

A Coinshares informou recentemente que o Bitcoin consome apenas 0,05% da energia global. Além disso, todo o ecossistema de criptomoedas consome 0,08% das emissões globais de CO2. 

A conclusão aqui significa que deixar de minerar Bitcoin simultaneamente no planeta faria a diferença de não mais do que um erro de arredondamento.

Um relatório recente da Knoema, uma empresa de pesquisa com sede em Nova York, também mostrou que cerca de 400 milhões de toneladas métricas de CO2 são liberadas no meio ambiente a cada ano.

Isso, apenas ao manter sistemas monetários modernos, incluindo depósitos bancários e papel-moeda. 

Esse número excede o do Bitcoin em mais de quatro vezes, o que coloca ainda em mais em dúvida as alegações de que o Bitcoin prejudica mais o meio ambiente do que as linhas tradicionais.

Vantagens ao invés de desvantagens

Dito isso, Deane vê os mineradores de Bitcoin apenas como pequenos insetos do mundo da energia, pelas vastas vantagens que eles trazem para a mesa. 

Primeiro, a capacidade dos mineradores de montar fazendas em “lugares onde outras indústrias não podem (ou não vão) ir” e se instalar em pequenos espaços.

Além disso, os mineradores também encontraram formas de energia desperdiçada nas fendas de subestações e redes locais com excesso de fornecimento, como na Rússia e no Cazaquistão, reduzindo assim a perda de produção de energia.

Um dos desenvolvimentos mais notáveis ​​foi o uso de gás queimado para gerar energia para mineração de Bitcoin

Com a pressão sobre as nações para reduzir as emissões de CO2 para zero, os mineradores de Bitcoin estão explorando o gás residual que muitas vezes é queimado, causando danos extraordinários à camada de ozônio do planeta. 

A queima tem sido considerada mais perigosa do que o CO2 e dentro de, digamos, um período de 20 anos, acredita-se que seja 80 vezes mais potente em termos de danos potenciais.

“Se queremos chegar a emissões de carbono zero, devemos incentivar a mineração de Bitcoin e não ter medo de fazê-lo”, diz Dean.

LEIA MAIS: Os mercados financeiros ‘não estão totalmente prontos’ para títulos de Bitcoin, afirma Michael Saylor

Disclaimer
As informações contidas neste artigo são de caráter informativo e refletem a opinião do autor. Não constituem aconselhamento financeiro, jurídico ou de investimento. O mercado de criptomoedas é volátil e envolve riscos. Faça sua própria pesquisa antes de tomar qualquer decisão.

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