Mineração será tema de audiência do congresso dos EUA

De acordo com matéria publicada na última quarta-feira no portal The Block, o congresso dos Estados Unidos estaria preparando uma audiência para investigar o impacto da mineração de Bitcoin e criptomoedas sobre o meio ambiente.

Segundo o site, fontes no congresso afirmaram que a audiência poderia acontecer ainda em janeiro. No entanto, os parlamentares ainda não foi determinaram uma data.

Neste momento, o subcomitê de Supervisão e Investigações do Comitê de Energia e Comércio da Câmara dos EUA estaria preparando uma lista de testemunhas.

Ainda segundo a matéria, elas serão questionadas sobre o uso de energia utilizada para a mineração do Bitcoin pelo protocolo de Prova de Trabalho (PoW, na sigla em inglês).

Desde 2021, empresas dos EUA tem investido milhões na infraestrutura de mineração da criptomoeda. Mineradores chineses, fugindo da repressão regulatória da nação asiática, também fizeram investimentos no país norte-americana.

Como resultado, os estados unidos é hoje o maior centro de mineração de Bitcoin do mundo. Certamente, as mineradoras devem continuar expandindo sua capacidade em 2022.

Motivos para a abertura da investigação sobre a mineração

Alguns fatores podem ter influenciado na decisão do congresso dos Estados Unidos pela abertura de uma investigação. Primeiramente, em dezembro de 2021, a senadora democrata Elizabeth Warren enviou uma carta ao CEO da mineradora Greenidge, com sede em Nova York.

No documento, a congressista expressa preocupação sobre o impacto ambiental da empresa. Logo após o episódio, um artigo publicado no periódico New York Times relatou as preocupações em torno do aumento da mineração no estado.

Um informante envolvido em discussões pré-audiência com o Subcomitê de Supervisão e Investigações, relatou ao The Block que esse aumento nas mineradoras em Nova York teria ascendido um alerta sobre as questões ambientais envolvendo a atividade.

Em 24 de setembro de 2021, a China intensificou a repressão ao comércio de criptomoedas no país. Nesta data, o gigante asiático considerou a mineração de criptomoedas uma “atividade ilegal” em todo o país.

Na mesma época, o Banco Popular da China afirmou que as criptomoedas não devem circular nos mercados como as moedas tradicionais e que as bolsas estrangeiras estão proibidas de fornecer serviços a investidores do continente via Internet.

Leia mais: Saiba o que está por trás da queda do hashrate do bitcoin

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As informações contidas neste artigo são de caráter informativo e refletem a opinião do autor. Não constituem aconselhamento financeiro, jurídico ou de investimento. O mercado de criptomoedas é volátil e envolve riscos. Faça sua própria pesquisa antes de tomar qualquer decisão.

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